23 Nov 2018 a 24 Nov 2018

Super Bock em Stock: Cuco, Mansionair e Dino D’Santiago confirmados

Super Bock em Stock: Cuco, Mansionair e Dino D’Santiago confirmados

Um dos pontos fortes do Super Bock em Stock sempre foi o ecletismo das propostas, enquanto Festival que procura sempre ir apontando os caminhos do futuro. As três novas confirmações para a edição deste ano do Festival que regressa à Avenida da Liberdade, em Lisboa, nos dias 23 e 24 de novembro, são exemplo disso: Cuco, Mansionaire e Dino D’Santiago.

Omar Banos, que viria a tornar-se Cuco para o mundo da música, é um jovem que cresceu na Califórnia, a ouvir rappers como MC Magic e Baby Bash (referências que perduram), e hoje é uma das grandes promessas da música alternativa a nível mundial – se houvesse uma casa de apostas nesta coisa da música, é certo que muitos apostariam as suas fichas no nome de Cuco. A mixtape de estreia, editada em 2016, garantiu-lhe uma base de fãs que o segue fielmente desde então. Este encantamento explica-se por um som despretensioso, familiarizado com uma tradição lo-fi e com letras em inglês e em espanhol. São canções de amor para os nossos tempos, confortáveis com o romantismo, sem nunca perder o bom gosto, clássicas e modernas, ao mesmo tempo. A mixtape “Songs4u”, editada em 2017, tem todas essas características, o que lhe valeu mais elogios da crítica e milhões de pessoas concentradas na canção “Lo que Siento”, aquele que é, até agora, o melhor cartão de visita deste jovem músico, e, certamente, uma das canções que vai conquistar o coração do público do Super Bock em Stock.

Tudo começou em 2014, quando o vocalista Jack Frogatt se juntou ao guitarrista Lachlan Bostock e ao baterista Alex Nicholls, ambos produtores talentosos e com vontade de arriscar. A ideia era experimentar, sem grandes pretensões, mas a química foi tão grande que depressa perceberam que estava ali a nascer algo maior – os Mansionair, precisamente. E logo começaram a aparecer as primeiras canções, autênticas pérolas pop adornadas por sintetizadores e com um irresistível toque de R&B, traços que ainda hoje identificam esta banda australiana de Sydney. O grande sucesso chegou com “Hold Me Down”, que alcançou milhões de visualizações em pouco tempo, deixando o público rendido a um falsete que é difícil de tirar da cabeça. O EP “Hold Me Down” foi lançado pela Goodbye Records, a editora da banda CHVRCHES, que logo convidou os Mansionair para as suas digressões. E o reconhecimento da crítica veio logo a seguir, merecendo o destaque de meios de referência como o NME, o jornal The Guardian ou a BBC Radio 1. O EP “Pick Me Up”, lançado pela Glassnote Records, reforçou as melhores impressões que a banda já havia deixado – algo que continua a acontecer com os singles mais recentes destes australianos. “Astronaut” e “Easier” são mais duas pérolas que não se esquecem facilmente e que vão conquistar o público português em novembro, no Super Bock Em Stock.

Durante vários anos, foi o vocalista ideal de uma geração de bandas portuguesas de música hip hop e r&b. Em 2010 acompanhou o seu pai numa viagem de volta às suas raízes familiares na ilha de Santiago em Cabo Verde, experiência que viria a mudar a sua trajetória musical. “Eva”, editado em 2013, foi aclamado pela crítica e mostrou essa relação com a música cabo-verdiana, a música que os pais lhe deram para ouvir quando ainda era criança. Hoje Dino D’Santiago dedica o seu talento a unir as tradicionais morna, batuku e funaná ao r&b contemporâneo e à música eletrónica progressiva. “Nôs Funaná” e “Nova Lisboa” são os temas que servem de apresentação e antecipam o novo álbum de originais de Dino D’Santiago, registo ainda sem título, mas com edição agendada para o outono de 2018. Com este novo lançamento, Dino D’Santiago apresenta uma viagem rítmica que parte de Cabo Verde e convida a segui-lo num percurso musical maior. “Nôs Funaná” é o ponto de partida para a celebração de uma carreira plural, marcada pelos ritmos que unem a Cidade da Praia, Lisboa, Rio de Janeiro e Luanda. Se o título nos aponta para o energético estilo musical até agora definido pelo repicar do ferrinho e gaita a velocidades vertiginosas, Dino D’Santiago introduz o vagar da kizomba com brilhos eletrónicos na equação, simultaneamente celebrando e subvertendo referências musicais que fazem cada vez mais sentido juntas, como nos tem vindo a mostrar desde sempre e como voltará a deixar claro no concerto do Super Bock em Stock.

Fonte: Press Release


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