19 Jul 2019 a 21 Jul 2019

Marés pouco calmas para Mishlawi

Marés pouco calmas para Mishlawi

O sol pareceu brilhar em quase todo o país, menos na antiga Seca do Bacalhau em Vila Nova de Gaia. Contudo não foi o frio, nem o orvalho, que impediram o luso-americano de iniciar as atuações do primeiro dia, no palco principal do MEO Marés Vivas ’19.

A Bridgetown Records já começa a ser presença assídua no palco MEO. O ano passado foi a vez de Richie Campbell terminar as atuações do primeiro dia, este ano coube a Mishlawi iniciá-las. Super pontual, o artista de hip hop e a banda que o acompanha mostraram-se imparáveis do início ao fim.

Ainda em apresentação do seu primeiro álbum, Solitaire, a setlist não variou muito desde os dois concertos com lotação esgotada no Hard Club. A energia foi totalmente adequada para um concerto outdoor, e apesar de achar que há ali ainda um arranjo ou outro a fazer no live auto-tune, o som já não foi tão dissonante.

O público jovem, acompanhou com entusiasmo os diversos temas, dando principal destaque a êxitos como All Night, Uber Driver e Ignore. Além disso, o rapper é um bom hypeman, e sabe bem como explorar o entusiasmo daquela camada do público que pareceu estar ali só para o ver. Pelo meio, Mishlawi garante-nos:

Eu sou português, também sou americano, mas sou sobretudo português. Não precisam de vir falar comigo em inglês, all right?

Fica então a dica para os fãs mais fervorosos. No fim, despediu-se mais uma vez emocionado com o carinho que diz sentir aqui pelos lados do Porto. Nós confirmamos que o sentimento é mútuo.

Seguiram-se-lhe Os Quatro e Meia, e mais tarde deram-se as incríveis atuações dos britânicos Keane e os irlandeses Kodaline.

 

A programação completa do festival está em musicfest.pt/festival-edicao/meo-mares-vivas-2019/ e podes usar o teu ? para marcar com uma ⭐️ os concertos que não queres perder!

Ana Duarte  

Consultora Musical na Fonograna e fundadora da webzine CONTRABANDA. Estudou Music Business na Arda Academy e Línguas, Literaturas e Culturas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tinha uns pais melómanos que a introduziram a concertos/festivais, ainda tinha ela dentes de leite. 3 décadas depois, aproveita para escrever umas coisas no ponto de vista de espetador melómano (quando a vida de consultora musical lhe permite).


Ainda não és nosso fã no Facebook?


Mais sobre: Mishlawi


  • Partilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *