19 Jul 2019 a 21 Jul 2019

Keane e as suas recordações nostálgicas

Keane e as suas recordações nostálgicas

Já lá vão 10 anos desde que os Keane atuaram neste festival. Porém, a percepção do passar do tempo só é possível se nos fixarmos na aparência grisalha de Tom Chaplin. Com todo o público a cantar em uníssono, êxitos do álbum de estreia, Hopes and Fears, foi frequente encontrarmo-nos perdidos na primeira década do século XXI.

Estes ingleses de sotaque bem carregado típico de East Sussex, são aquela banda que mesmo que não sigas religiosamente, acabas sempre por saber ou pelo menos reconhecer os seus greatest hits. Não falharam temas como Bend and Break, Somewhere Only We Know, This is the Last Time e claro o mais celebrado da noite: Everybody’s Changing.

Ao vocalista só lhe faltou verter uma lágrima, de tanto agradecer com emoção a recepção que teve mais uma vez do público nortenho:

You guys really sang, danced and clapped for us. We haven’t been applauded like that in a while…

A 20 de Setembro vão lançar mais um disco, intitulado Cause and Effect. Das músicas apresentadas destaca-se The Way I Feel que pareceu ter um melhor impacto ao vivo do que em gravação. No entanto, durante 1 hora e meia de concerto, tiveram tempo para percorrer subtilmente diversos temas. Ao EP de 2010, Night Train, foram buscar My Shadow cuja letra “I’ll shine a light on you” fez erguer milhares de lanternas de telemóvel pelo ar.

Para encore ficou Put the Radio, Crystal Ball e a finalizar Sovereign Light Café, obviamente.

Que não reste dúvidas, os Keane são a banda a destacar da primeira noite do Meo Marés Vivas 20019. Sucederam-lhe os Kodaline, num concerto muito também muito coeso.

 

Ainda temos dois dias de festival pela frente, podes ver aqui a programação completa. Usa o teu ? para marcar com uma ⭐️ os concertos que não queres perder!

Ana Duarte  

Consultora Musical na Fonograna e fundadora da webzine CONTRABANDA. Estudou Music Business na Arda Academy e Línguas, Literaturas e Culturas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tinha uns pais melómanos que a introduziram a concertos/festivais, ainda tinha ela dentes de leite. 3 décadas depois, aproveita para escrever umas coisas no ponto de vista de espetador melómano (quando a vida de consultora musical lhe permite).


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