We are family – A reportagem no concerto dos Eagles of Death Metal no Coliseu de Lisboa

We are family - A reportagem no concerto dos Eagles of Death Metal no Coliseu de Lisboa

Apesar do Coliseu dos Recreios não ter estado completamente lotado na noite da passada sexta-feira, dia 24 de abril, os Eagles of Death Metal trouxeram um espetáculo à medida de quem esperou alguns anos para os ver ao vivo de novo. Um público fiel, acolhedor e conhecedor das 15 canções que foram tocadas do longo reportório deste grupo norte-americano, na passagem por Lisboa da tournée comemorativa dos seus 24 anos de existência.

Apesar da comunicação inicial do espetáculo anunciar como banda de abertura os Bones UK, coube aos Dead Sara abrir as hostilidades. Ainda que tenha sido um concerto breve, de apenas 30 minutos, Emily Armstrong, Siouxsie Medley e Sean Friday deixaram muitos espectadores bastante bem impressionados. As 7 canções tocadas incidiram, sobretudo, no seu terceiro e último LP Ain’t It Tragic lançado em setembro do ano passado pela Warner Records.

Jesse Hughes, Jennie Vee, Jorma Vik e Joshua Jove entraram em palco com a música que deu o mote ao concerto – We Are Family. Foi este o sentimento comum na maior sala de espetáculos de Lisboa, o de “confort music”. O grupo de Jesse Hughes e Josh Homme, dos populares Queens of The Stone Age, apesar deste raramente atuar com ao vivo com os Eagles of Death Metal, trouxe essa sensação de familiaridade que a música das Sister Sledge parecia vaticinar. Apesar da ausência deste membro de peso da banda californiana, a baixista Jennie Vee e membro icónico dos Eagles of Death Metal com a sua imagem de “rock and roll american beauty”, coloriu os 90 minutos da atuação do grupo em Lisboa.

I Only Want You, Don’t Speak (I Came to Make a Bang!), Anything ‘Cept the Truth, Complexity, Cherry Cola e I Want You So Hard (Boy’s Bad News) foram algumas das canções que pareciam ter enchido as medidas da maioria dos espectadores, num verdadeiro “feel good concert” apesar da chuva que caía lá fora. A “primeira parte” do espetáculo acabou com a primeira surpresa da noite, a cover de Moonage Daydream de David Bowie e, entre um solo do guitarrista, Joshua Jove, o vocalista desapareceu para tristeza dos que assistiram o concerto e clamavam por mais algumas canções. Jesse Hughes acabou por voltar com um encore composto por mais duas canções da banda – I Like to Move in the Night e Speaking in Tongues – e mais outro presente: a cover de Can’t Help Falling in Love de Elvis Presley.

Após Jesse Hughes ter ido às grades saudar o seu público e oferecido a t-shirt que tinha vestida e algumas palhetas, o concerto terminou com a eletricidade familiar que os Eagles of Death Metal já nos habituaram.


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