Mini maratona musical – Os palcos EDP e Antena 3 no 1º dia do festival SBSR
São 22 anos de SBSR e o segundo ano no Parque das Nações. Há quatro palcos com música para todos os gostos. E o Tejo ali mesmo ao lado. Neste primeiro dia de SBSR fomos espreitar os palcos EDP e Antena 3 por onde desfilaram alguns artistas muito esperados: pela curiosidade que despertavam ou pelo facto de já contarem com alguns fãs fiéis e que não quiseram perder a oportunidade de ver e ouvir artistas como Lucius ou Kurt Vile.
Apesar do espaço do festival não ser muito extenso, não conseguimos evitar a correria ou o andar mais apressado entre os palcos. Já todos esperávamos que isso acontecesse: não contávamos, no entanto, com os consecutivos atrasos das actuações, no palco EDP e no palco Antena 3.
Palco EDP
Surma chega-nos de Leiria. Em tempos, Débora Umbelino fez parte de uma banda denominada Backwater and the Screaming Fantasy. É uma artista que se multiplica por vários instrumentos em palco. No SBSR teve a companhia de uma harpa, em palco, que criou um ambiente melodioso numa hora em que o calor e o sol ainda se faziam sentir. Prevê-se que o álbum saia no final deste ano.
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Jess Wolfe, Holly Laessig, Dan Molad, Peter Lalish e Andrew BurriLucius constituem os Lucius. A estreia é absoluta nos palcos nacionais. O que trouxeram na mala? O novo álbum, Good Grief. Jess e Holly têm uma postura verdadeiramente hipnotizante em palco.
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Os Villagers viajaram de Dublin para Lisboa. A banda foi constituída por Conor O’Brien, Tommy McLaughlin, Danny Snow, James Byrne e Cormac Curran, em 2008. São adeptos do indie folk e contam já com dois álbuns na bagagem. O concerto começou com um atraso de cerca de vinte minutos e o pontapé de saída foi dado por Courage.
Kurt Samuel Vile é um compositor, instrumentista e intérprete norte-americano com seis discos a solo, e fundador dos The War On Drugs. Foi difícil ver-lhe a cara durante o concerto: os seus cabelos longos tapavam-lhe o rosto. Sem problemas: a guitarra e o rock fizeram-se ouvir neste palco que a magnífica pala do Pavilhão de Portugal acolhe. O momento do concerto aconteceu com Pretty Pimpin, a música que todos conhecemos – mesmo que não saibamos bem quem é o Kurt Vile.
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Jamie xx é conhecido – entre outros projectos – pela sua presença na banda XX. Editou recentemente um álbum a solo, In Colour. A sua música fica como que a caminho do garage e do house – e conta com muitos fãs por cá. O formato de DJ set transformou o palco EDP numa pista de dança, onde era impossível ficar sentado.
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Palco Antena 3
Ao todo, serão doze os artistas portugueses que vão passar pelo palco Antena 3, no SBSR.
Alek Rein – ou Alexandre Rendeiro – assume o psicadelismo folk anglo-saxónico no seu trabalho musical. Nasceu em New Jersey, Estados Unidos da América. River of Doom foi o seu primeiro single; em breve será editado o seu primeiro LP, denominado Mirror Lane.
Há exactamente um ano, Benjamim iniciava uma tour que o levou a conhecer vários pontos do país, durante trinta e três dias e cerca de 5670 km percorridos. Tivemos oportunidade de nos cruzarmos com o músico num outro festival, o Bons Sons, para uma breve conversa que ficou registada e que podem ler aqui. No SBSR Benjamim partilhou a sua postura descontraída, de quem tem o privilégio de fazer a música que gosta.
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De Braga chegam-nos os peixe : avião. Peso Morto é o nome do seu último trabalho, editado neste ano. Nesta altura do festival já o palco Antena 3 sofria de atraso crónico, que teve como efeito o dispersar de público para outros festivais, perdão, outros palcos! Uma das coisas boas dos festivais é que permitem esta mobilidade e escolha: umas vezes pensada, outras forçada pelo incumprimento dos horários.
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De 2003, com O Caminho Ferroviário Estreito, até Carga de Ombro, em 2016 – já é longa a carreira de Samuel Úria. O músico de Tondela consegue sempre surpreender-nos e embalar-nos em composições que revelam dedicação, prazer e trabalho. À hora marcada – mesmo ali resvés The National no MEO Arena – havia muito público que aguardava a Carga de Ombro e outras músicas. Mas os atrasos acumulados desde o primeiro concerto fizeram com que o público dispersasse e acabasse por escolher a banda de Matt.
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No Palco Carlsberg houve tempo para dançar ao som de Bomba Estereo, DJ Shadow e DJ Riot – a quem couberam as honras de fecho deste primeiro dia de “ÉsseBêÉsseÉrre”. Para saber o que aconteceu neste dia, no palco Super Bock, basta clicar aqui.