Jorge Palma & Orquestra Clássica do Centro nos Coliseus de Lisboa e Porto esta semana
Para comemorar 45 anos de carreira, Jorge Palma preparou dois espectáculos especiais com a Orquestra Clássica do Centro, sob direcção artística e de orquestra do maestro Rui Massena. Na próxima quinta-feira e sábado, dias 5 e 7 de Outubro, os Coliseus de Lisboa e Porto, respectivamente, vão ser palco destes concertos que vão revisitar os temas mais emblemáticos do músico e compositor, através de um alinhamento composto pelos clássicos intemporais e outros mais recentes, apresentados com arranjos inéditos.
A formação clássica de Jorge Palma – atestada no curso superior de Piano do Conservatório de Lisboa -, assim como a forte influência de outros estilos como o rock, ragtime, blues ou bluegrass, reflecte-se nas suas composições e está presente em todo o seu percurso. Nos coliseus, o músico e compositor estará acompanhado pela sua banda e pela Orquestra Clássica do Centro, formada em 2001. A Rui Massena – a quem é reconhecida uma irreverência clássica, mas rigorosa -, cabe a responsabilidade de dirigir todo este ensemble em duas noites que se esperam representativas da diversidade de influências e percursos de todos os envolvidos.
Recorde-se que Jorge Palma se estreou em nome próprio em 1972 com o single “The Nine Billion Names of God”, título retirado de um conto de Arthur C. Clarke e inspirado no livro “O Despertar dos Mágicos”, de Louis Pauwels e Jacques Bergier. “Com Uma Viagem na Palma da Mão”, editado em 1975, foi o primeiro de 13 álbuns de originais bem sucedidos, com destaque para a dupla platina de “Voo Nocturno” (2007). Da discografia fazem ainda parte dois CDs e um DVD ao vivo, e várias colectâneas, entre elas “Só” que completou recentemente 25 anos. Mas há mais: uma história de colaborações, que vão dos arranjos para Amália Rodrigues até à direção musical de peças de Bertolt Brecht. A par da carreira a solo, Jorge Palma integrou outros projectos como Palma’s Gang, Rio Grande, Cabeças no Ar e Juntos, ao lado de Sérgio Godinho. Entre as distinções, destaque para o prémio José Afonso, que recebeu em 2002; os Globos de Ouro, atribuído em 2008 e 2012; e o prémio Pedro Osório da SPA, em 2012.
O que se segue na vida de Jorge Palma é indissociável da história da música portuguesa nos últimos 45 anos. São muitos os momentos para celebrar!
Fonte: Press Release