(What a) sweet disposition! – O palco Super Bock no 1º dia do festival SBSR
O cartaz deste SBSR é intenso: há muita coisa a acontecer e aos festivaleiros são exigidos vários momentos de tomada de decisão. No primeiro dia do festival que acontece de 14 a 16 de Julho, no Parque das Nações, o alinhamento do palco Super Bock foi, no mínimo, irresistível. O primeiro dia prometeu calor – e cumpriu.
O dia 14 de Julho assinalou o regresso dos australianos The Temper Trap a Portugal, depois de terem estado no SBSR, em 2010. Fosse para matar saudades ou para ver a banda pela primeira vez, estavamos certos que seria um bom concerto. Não nos enganámos. Toby, Jonny, Dougy e Joseph confessaram as saudades do nosso país. “What’s up, Lisbon?”, perguntou o vocalista Dougy, após Love Lost. A banda tocou músicas do último álbum e saciou os fãs que queriam muito ouvir Sweet Disposition – aquela música que nos faz bater o pezinho e resgata sorrisos parvos e em bom. Nesta altura o recinto do MEO Arena já estava bem composto. Houve tempo para a banda tirar uma selfie com o público – não é todos os dias que se dá um concerto no país dos campeões da Europa, certo? Há coisas que têm mesmo que ficar registadas numa fotografia, para mais tarde recordar.
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Não é a primeira vez que os The National visitam o nosso país. Com 15 anos de carreira, a banda liderada por Matt Berninger entrou no palco Super Bock em grande forma. Eram muitos os fãs que os esperavam há algum tempo, no espaço mais fresco do SBSR; foram também muitos os que correram do palco EDP onde Kurt Vile ainda cantava e tocava para não perder o concerto da banda de Ohio. Afinal, há dois anos que os The National não visitavam Portugal e as saudades já eram muitas – Matt confessou-as em palco, o público confessou-as com uma entrega incrível a cada um dos temas que se faziam ouvir. Para quem esteve no MEO Arena até ao fim do concerto certamente se encantou com Mr. November, Fake Empire e Terrible Love.
Vê aqui todas as fotos dos The National no Super Bock Super Rock
O palco Super Bock reservava-nos, ainda, um momento de dança, com Disclosure. Não é novidade para ninguém que os manos Guy e Howard Lawrence surpreendem, a cada single que partilham com o mundo. Quem já os viu ao vivo é da opinião que os espectáculos valem muito a pena. O início do concerto foi marcado por um problema técnico que, à terceira música, fez com que os manos se retirassem do palco. Voltaram minutos depois e rapidamente o público esqueceu este incidente. Kwabs, o cantor que vai dar um concerto no segundo dia do SBSR, acabou por partilhar o palco com os Disclosure. O duo transformou-se em trio com Willing and able. Brendan Reilly foi outro dos convidados para interpretar Moving Mountains. Para quem esteve no MEO Arena até ao final do concerto, certamente que não se arrependeu por isso: viveu-se um daqueles momentos únicos, para guardar no coração, que só os encontros de diferentes artistas, nos festivais, proporcionam.
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O palco Super Bock viu, chegou e venceu: as bandas que por lá passavam eram as mais aguardadas do dia. Ao contrário do que aconteceu nos outros palcos – EDP e Antena 3 – não houve atrasos de maior, o que permitiu ao público gerir as caminhadas no recinto, de artista para artista, com a segurança de não perder pitada.
Tal como o SBSR é feito de vários palcos, também a nossa reportagem tem vários “palcos” para visitar: espreita as galerias fotográficas do Marco Almeida e do Francisco Morais, aqui.
A nossa reportagem sobre os palcos EDP e Antena 3 pode ser lida aqui ao lado.