7 Ago 2015 a 9 Ago 2015

Vagos Open Air de 7 a 9 de Agosto com Bloodbath, Amorphis, Vildhjarta e Moonshade

Vagos Open Air de 7 a 9 de Agosto com Bloodbath, Amorphis, Vildhjarta e Moonshade

Pelo terceiro ano consecutivo, o Festival VAGOS OPEN AIR regressa à Quinta do Ega no segundo fim de semana de Agosto. Em 2015, a sétima edição do mais representativo dos festivais de peso em solo nacional acontece nos dias 7, 8 e 9 de Agosto, em mais uma sequência de concertos de excelência, estrategicamente pensada para agradar a qualquer fã de música extrema que se preze. Mantendo a aposta na qualidade e diversidade em oposição à quantidade – e após o passo de gigante que foi a expansão de dois para três dias na edição de 2014 – continua em marcha um plano de crescimento e consolidação sem precedentes em solo nacional, refletido na maior enchente de sempre da história de um evento que, solida e paulatinamente, se estabeleceu como ponto de paragem obrigatória para quem segue de perto o que de melhor se vai fazendo no espectro do som eterno. Para a edição de 2015 está já garantida a há muito aguardada estreia em Portugal do super-projeto sueco BLOODBATH e o regresso dos finlandeses AMORPHIS, no ano em que comemoram o 20º aniversário do icónico «Tales From The Thousand Lakes». Como já vem sendo habitual, o cartaz do V.O.A. reserva também espaço para a nova geração de peso e vai contar com a presença de duas revelações que prometem dar muito que falar no próximo ano, os suecos VILDHJARTA e os portugueses MOONSHADE.

Erradamente vistos apenas como “mais um super-projeto retro”, os BLOODBATH são muito mais que apenas isso. Sim, a formação da banda é uma efetivamente constelação de estrelas do cenário extremo – pela formação da banda passaram elementos dos Katatonia, Opeth, Hyprocrisy, Witchery, Bewitched, October Tide e Diabolical Masquerade, entre outros – e a música que fazem é nostálgica, mas – determinados a provar que são mais que apenas uma aventura fugaz – os músicos suecos muito trabalharam ao longo de mais de uma década para construir uma reputação sólida e um fundo de catálogo exemplar. Com o EP de estreia «Breeding Death» a suscitar curiosidade enorme em relação ao grupo e a sequência de álbuns formada por «Resurrection Through Carnage», «Nightmares Made Flesh» e «The Fathomless Mystery» a solidificá-lo como uma das mais interessantes propostas de death metal old school criadas na viragem do milénio, o quinteto com base em Estocolmo transformou-se rapidamente num caso sério de sucesso. Mistura do melhor que as tendências escandinava e norte-americana ofereceram ao underground mais bruto no início dos 90s, o quinteto liderado por Anders Nyström e Jonas Renkse tem servido sistematicamente lições consistentes de como fazer puro death metal sem compromissos ou concessões. 2014 marcou o regresso do projeto aos álbuns com «Grand Morbid Funeral» e um novo vocalista – o lendário Nick Holmes, dos Paradise Lost.

A dar cartas, primeiro a nível underground e – poucos anos depois da formação da banda em 1990 – em massa, os AMORPHIS são um dos nomes incontornáveis do boom do metal europeu de uma das décadas mais profícuas no que à música de peso diz respeito. Hoje uma das “potências” com mais força no que toca à produção de heavy metal em todas as suas vertentes, as coisas nem sempre foram assim na Finlândia, mas antes dos Nightwish, Children Of Bodom e HIM, já os autores de «The Karelian Isthmus» estavam presentes na mente dos apreciadores do death metal não alinhado com os clichés da altura. Ao longo de uma carreira que já ultrapassou a marca das duas décadas, conseguiram conquistar o seu lugar de destaque no panteão do som de peso e foram essenciais na tarefa de levar ao mundo o metal finlandês graças a discos como «Elegy» ou «Tales From The Thousand Lakes». É precisamente no incontornável álbum de 1994 – verdadeira lufada de ar fresco aquando da sua edição e um dos títulos mais marcantes da música extrema produzida nos anos 90 – que o quinteto formado por Esa Holopainen, Tomi Koivusaari, Jan Rechberger, Tomi Joutsen, Santeri Kallio e Niclas Etelävuori se vai focar neste regresso ao Vagos Open Air, depois de uma passagem apoteótica pelo festival em 2010. Uma oportunidade única para revisitar clássicos como «Black Winter Day», «The Castaway», «Into Hiding» ou «In The Beginning», entre muitos outros, emblemáticos da época dourada do underground europeu.

Os VILDHJARTA foram criados por Daniel Bergström, Jimmie Åkerström e Johan Nyberg em 2005, em Hudiksvall, na Suécia. Verdadeira sensação desde o primeiro momento, muito graças às maquetas que puseram a circular na internet, passaram os últimos cinco anos a desenvolver um estilo próprio e, com os músicos espalhados pela Suécia, foram escrevendo as suas canções via e-mail, refutando a ideia de que a distância pode ser um obstáculo quando chega a altura de compor. À medida que mais e mais canções iam tomando forma, a progressão natural passava por encontrar elementos para completar a formação da banda. Com uma base de seguidores consolidada a nível underground, começam a surgir os primeiros convites para tocarem ao vivo e os músicos reúnem-se pela primeira vez em palco, sendo que a experiência lhes deu a confiança necessária para começarem a trabalhar num disco de estreia. A banda contacta diversas editoras e, na Primavera de 2011, assina um contrato mundial com a Century Media. «Måsstaden» foi gravado e misturado por conta própria – ficando só a masterização a cargo do muito reputado Jens Bogren – mas é a prova viva de que Bergström e companhia sabem exatamente como chegar ao destino que traçaram, desde bem cedo, para si próprios. Neste caso em particular, um álbum conceptual de proporções épicas, narrado como uma fábula que alterna momentos brutais com outros mais atmosféricos de uma forma desconcertante.

Corria o ano de 2009, quando o guitarrista Pedro Quelhas e o baterista Cristiano Brito – determinados a aventurar-se num som diferente daquele praticado pelo seu anterior projeto, os Deep Cut – decidiram juntar-se ao guitarrista Dinis Martins, ao baixista Rúben Oliveira e ao vocalista Ricardo Pereira para formarem os MOONSHADE. Influenciados pelo death metal melódico escandinavo e estabelecendo o objetivo de misturar elementos mais melódicos com outras vertentes sonoras mais extremas, lançaram – em formato digital – «The Path Of Redemption», o EP de estreia, em 2010. Após alguns concertos, ocorrem as inevitáveis mudanças na formação, com a saída da secção rítmica e a entrada de Afonso Aguiar para a posição de baixista. Em 2014 é lançado um segundo EP com o título «Dream | Oblivion», o primeiro a ser disponibilizado em formato físico, contando com Luís Neto como baterista de sessão. O lançamento é acompanhado pelo “lyric video” do single «Goddess Eternal» e também pela entrada de Sandro Rodrigues para a bateria, marcando assim o início de uma nova era para a banda do Porto. Em 2015 estão mais vivos que nunca e, segundo os próprios, prontíssimos para “redefinir musicalmente o desespero, o caos e a morte”.

Os bilhetes custam 65 euros (passe três dias) e 32 euros (diário) à venda nos locais habituais. Pack especial passe + t-shirt oficial do festival à venda a partir do dia 2 de Dezembro.

Fonte: Press Release Prime Artists
Foto: Anders Rune Jensen


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