Sofi Tukker, Mahalia e Pierre Kwenders no Super Bock Super Rock
As expectativas aumentam para mais uma edição do Super Bock Super Rock. Nos dias 19, 20 e 21 de julho, o Parque das Nações, em Lisboa, volta a receber a celebração da melhor música do mundo. E neste Festival há tempo e espaço para tudo, até para entregar o corpo às propostas mais dançantes, entre live sets e concertos, no palco instalado na Sala Tejo da Altice Arena, agora com novo nome, o Palco Somersby. As primeiras confirmações para este palco são para isso mesmo: Sofi Tukker, Mahalia e Pierre Kwenders.
Somersby abraça, assim, o Festival, agora como naming sponsor de um dos palcos do Super Bock Super Rock. Será “um palco do outro mundo” – em linha com o conceito criativo e com o mood da marca – para acompanhar os festivaleiros citadinos numa viagem envolvente e vibrante às novas tendências mundiais e às diferentes sonoridades da música que se dança. À semelhança do espírito da marca, o ambiente será descontraído e leve, onde são esperadas batidas intensas e ritmadas, ao sabor de uma sidra bem fresca.
O sucesso dos Sofi Tukker foi tudo menos planeado. Tucker nunca pensou em trabalhar na música, passando grande parte da vida a planear uma carreira como basquetebolista; em relação a Sophie, o sonho de uma vida dedicada à música já existia, mas mantinha essas ambições quase em segredo, sem grandes expectativas. A origem deste duo deu-se por um feliz acaso, quando Sophie Hawley-Eld e Tucker Halpern se encontraram numa galeria na Universidade Brown nos Estados Unidos. A cumplicidade foi imediata e não passaria muito tempo desde esse primeiro encontro até ao primeiro tema viral da banda: impulsionada por um anúncio da Apple, “Drinkee” foi ouvida mais de 20 milhões de vezes no Spotify e foi nomeada para um Grammy na categoria de Melhor Música de Dança. As inúmeras viagens de Sophie acabaram por contribuir para a atmosfera multicultural da música dos Sofi Tukker – um belo exemplo disso são as letras em português, como “Drinkee”, com versos do poeta carioca Chacal. O duo trabalha bem sob pressão e não se tem intimidado com as crescentes multidões nos concertos, com os elogios da crítica, unânime em reconhecer a qualidade da banda, ou com os milhões de visualizações no YouTube. O EP “Soft Animals” confirma os créditos, com temas tão fortes como “Matadora” ou “Awoo”, exemplos de uma eletrónica que tanto convida à dança como à contemplação, bem próxima do indie pop. Os próximos capítulos reservados para 2018 passam pelo disco de estreia, “Treehouse”, e pela participação no Super Bock Super Rock, dia 21, no Palco Somersby.
Mahalia Burkmar nasceu em Leicester, no ano de 1998. As primeiras canções chegaram bem cedo. Para se ter uma ideia, a primeira delas, “My Angel”, foi escrita com apenas oito anos de idade. Quando completou 13 anos, a jovem cantora assinou o seu primeiro contacto, com a editora Asylum Records. Apesar deste percurso, Mahalia não teve pressa para gravar, privilegiando o conhecimento de si própria e do mundo. Colaborou com a banda eletrónica Rudimental e já acompanhou estrelas como Ed Sheeran ou Kendrick Lamar. A simplicidade das suas canções serve a suavidade e delicadeza da sua voz. Com a ajuda de produtores do calibre de Steve Fitzmaurice ou Nineteen85, Mahalia não dá passos em falso neste início de carreira. “Diary of Me” é o primeiro álbum, com uma irresistível atmosfera pop, mas também com vontade de explorar outras linguagens, mais próximas do hip hop (ouça-se, por exemplo, o single “Sober”). O futuro é todo de Mahalia. E um dos próximos passos vai ser conquistar o público do Super Bock Super Rock, dia 19, no Palco Somersby.
José Louis Modabi é Pierre Kwenders para o mundo da música, uma autêntica pérola capaz de juntar rumba congolesa, r&b, pop, rock, gospel e muitos outros géneros, oferecendo um som difícil de definir, um grito que parece chegar das profundezas do mundo. Natural do Congo e residente no Canadá, nunca desdenhou nenhuma influência e desde o início que olha para a arte que quer fazer como uma ponte para unir África ao resto do mundo. Para conseguir esse seu objetivo, Pierre Kwenders tem sido uma esponja capaz de absorver várias sonoridades, desde os estilos mais marcadamente ocidentais até à rumba congolesa, principalmente da década 40 do século passado. Depois dos EPs “Whiskey & Tea” e “African Dream”, Pierre Kwenders editou o primeiro disco em 2014. “Le Dernier Empereur Bantou” foi bem recebido pelo público e pela crítica, o que lhe permitiu sedimentar a sua fama no Canadá e também crescer internacionalmente. O caminho continua com o novo disco, “MAKANDA at The End of Space, the Beginning of Time”, editado em 2017. O tema “Sexus, Plexus, Nexus”, uma homenagem ao escritor Henry Miller, está carregado de sensualidade e mostra o melhor de Pierre Kwenders, um artista que tem o condão de aquecer qualquer ambiente com o seu afro-inde irresistível. E é precisamente isso que se espera para o dia 20 de julho no Palco Somersby do Super Bock Super Rock.
Fonte: Press Release