SAL, nascidos das cinzas de Diabo na Cruz, lançam hoje single de estreia “Passo Forte”
SAL é um dos mais recentes e, provavelmente, um dos segredos mais bem guardados da música portuguesa actual.
Encontraram-se em Diabo na Cruz e durante mais de dez anos foram responsáveis por boa parte da sonoridade da banda e pela energia única das suas míticas apresentações ao vivo. À bateria do João Pinheiro, à voz e à braguesa do Sérgio Pires, ao baixo do João Gil e às guitarras do Daniel Mestre (com um passado comum ligado aos extintos Diabo na Cruz), juntam-se os teclados do Vicente Santos.
Com origens, percursos e heranças musicais diferentes, e “muitos quilómetros depois, os SAL preservam o melhor que a estrada nos ofereceu”, refere a banda. Foi aí que criaram uma química intensa e consolidaram uma forte amizade. E concluem: “da necessidade visceral de continuarmos a criar e a tocar ao vivo, surge no pior cenário possível das nossas vidas, um escape salvador”.
O disco de estreia dos SAL será lançado este ano e foi preparado durante o último ano e meio, revelando um som poderoso que transporta o ADN dos seus elementos. Uma banda Rock ou Pop-Rock que explora as raízes da nossa Música Tradicional e Popular, procurando um encontro maior com um lado mais electrónico e actual.
“Passo Forte” é o primeiro single de avanço que hoje revelamos, já disponível nas plataformas digitais.
A letra é de Lília Esteves e é assim que o grupo descreve este novo tema: “Esta foi a primeira canção que concluímos enquanto banda, no final de 2019. Foi o toque de caixa para o resto das músicas que viemos a compor, a chama necessária para encararmos o futuro com confiança e para finalmente enterrarmos o passado que nos tinha ficado nas mãos. Reflete muito bem a nossa identidade musical, a nossa própria experiência enquanto banda porque fala, sobretudo, de soltar amarras e de libertação.”
O videoclipe, realizado por Richard F. Coelho, pretende fazer, por um lado, uma analogia entre o jogo de xadrez e a vida: o jogador tem de tomar decisões no tabuleiro (da vida) – avançar, recuar, atacar, defender-se. Mas uma coisa tem sempre que acontecer: mover-se. Por outro, apresenta uma mulher inertemente presa num relacionamento tóxico que a conduz à autodestruição e à sua anulação como pessoa. Parte à procura de liberdade dando um passo forte em frente para vencer este “jogo”.
SAL é para consumir todo, até ao fim, em doses generosas e sem qualquer espécie de moderação.
Fonte: Press Release