Entre o hip e o hop – O palco Super Bock no 3º dia do festival SBSR
E eis-nos chegados ao terceiro e último dia do festival SBSR. O palco Super Bock recebeu o responsável pelo mar de gente de pessoas que rumaram até ao Parque das Nações. Falamos de Kendrick Lamar. A noite era de Kendrick, sem dúvida – mas os portugueses Orelha Negra não lhe ficaram atrás.
À hora marcada, os Orelha Negra, banda constituída por Samuel Mira, Fred Ferreira, Dj Cruzfader, Francisco Rebelo e João Gomes subiram ao palco do MEO Arena. Durante as duas primeiras músicas havia uma espécie de cortina que separava a banda do público. Nos écrans laterais podíamos espreitar o lado de lá. Os efeitos proporcionados pelo jogo de luz atribuíram uma estética muito bonita ao início do concerto. A plateia estava bem composta e nesta altura ainda se via muitas pessoas a chegar. Desfilaram temas conhecidos do público, que ia revelando entrega perante a banda. M.I.R.I.A.M. fez parte do alinhamento, bem como o novo single A Sombra. A pergunta que se impõe é: falta muito para conhecermos o novo álbum?
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Arriscamos a dizer que a melhor parte do concerto dos nova-iorquinos De La Soul foi mesmo o momento em que os membros da banda pediram aos fotógrafos para parar o seu trabalho: divirtam-se, foi a palavra de ordem. De resto, o concerto teve muitas palavras de ordem e pouca música. É caso para dizer que lhes tinha ficado melhor o registo “a little less conversation, a little more action“.
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Kendrick Lamar esgotou os bilhetes do dia 16 de Julho e foi responsável pela maior enchente registada, nestes três dias, no MEO Arena. Até a zona reservada aos convidados VIP, na plateia, estava esgotada e a abarrotar. Aos 29 anos de idade, o rapper americano é uma figura que ou se adora, ou se odeia. E quando falamos em adorar falamos de coisas como esta: “Gosto mais do Kendrick do que da música dele. Apesar do concerto estar fortíssimo”.
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O dia de hoje foi mais Super Bock, Super Hip Hop: o rock ficou à porta do MEO Arena. A opção foi vencedora a nível de afluência de público: foi o dia em que sentimos mais gente à nossa volta, nos vários espaços do recinto onde aconteceu o festival. Os outros palcos, EDP e Antena 3, acabaram por ganhar com esta enchente – mas sobre isso falamos no outro artigo que “está a vestir-se”.
Uma nota de apreço para o efeito que já se sente com as obras de melhoramento, a nível acústico, no MEO Arena. Tal facto ajudou-nos a usufruir melhor dos vários espectáculos que a 22ª edição do SBSR preparou para todos aqueles que, de 14 a 16 de Julho, optaram por passar parte do seu dia no Parque das Nações.
Até breve, “ÉsseBêÉsseÉrre”!
