12 Jul 2018 a 14 Jul 2018

⭐️ O NOS Alive 2018 está quase aí e este é o teu guia de concertos a não perder

⭐️ O NOS Alive 2018 está quase aí e este é o teu guia de concertos a não perder

Dentro de uma semana já estaremos em pleno Passeio Marítimo de Algés a viver mais uma edição de NOS Alive. Como sempre, o cartaz é extenso em quantidade e qualidade, por isso juntamos aqui as nossas sugestões para que nada falte no teu itinerário.

Psssst, onde é que vais? Faz atenção: Para além dos nomes em baixo, muitos mais nomes passarão pelo Passeio Marítimo de Algés durante os dias 12, 13 e 14 de Julho. Podes sempre acompanhar toda a informação acedendo a musicfest.pt/festival-edicao/nos-alive-2018/ e marcando com uma ⭐️, no teu telemóvel, todos os concertos que não queres perder.

Vamos lá a isto…

5ª feira, 12 de Julho

Para começar o festival, e como já vem sendo habitual, há música portuguesa na montra. Às 17h00, no palco Clubbing, os Quarto Quarto, vencedores da última edição do Festival Termómetro, mostram o que valem. Uma hora depois, o portuense Miguel Araújo – que no ano passado se apresentou no palco EDP Fado Café – tem honras de abertura do palco principal.

Às 19h15 haverá um veterano crooner a debitar clássicos no palco NOS. Bryan Ferry, ex-Roxy Music, trará certamente os eternos clássicos da sua carreira (tanto a solo, como em banda) e apostamos que o romance vai estar no ar. Voltando à música portuguesa, pela hora do jantar há duas óptimas opções: por um lado, António Zambujo vai provocar suspiros para o EDP Fado Café; por outro, os D’ALVA vão apresentar temas novos e todos os hits ali ao lado, no palco Clubbing. É à vontade do freguês, ambos pelas 20h15. Mas é às 20h55 que a coisa vai começar a aquecer, com os regresso dos Nine Inch Nails ao nosso país. Trent Reznor e companhia não pisam solo nacional há 9 anos e não só serão protagonistas de um dos mais esperados concertos de todo o festival, como têm muita música nova para nos apresentar. Ao mesmo tempo, no palco Sagres, os britânicos Friendly Fires terão também nova música para mostrar. Se és mais indie rock e menos rock industrial, o palco secundário será uma excelente opção.

Os Snow Patrol sobem ao palco NOS pelas 22h20, para que todos possamos revisitar os clássicos Open Your Eyes, Run ou Chasing Cars. Mas os irlando-escoceses têm também trabalho novo a apresentar: chama-se Wildness e saíu a 25 de Maio. Toca a ir aprender as letras que se há coisa que Gary Lightbody gosta é de pôr multidões a cantar refrães bonitos. E por falar em refrães bonitos: o R&B de Khalid começa às 23h05 no palco Sagres e acreditem que não vão querer perder este American Teen. Se forem mesmo do contra e preferirem algo mais pujante, tudo bem, no Clubbing há PAUS + Holly Hood, que só pode ser = estrondo.

Quatro anos volvidos, ei-los de volta. Os Arctic Monkeys protagonizaram um dos regressos mais badalados do ano e trazem agora o seu Tranquility Base Hotel & Casino a Portugal. O registo musical de Alex Turner e seus rapazes pode estar a sofrer dores de crescimento, mas julgando pelas últimas apresentações do bando de Sheffield, não faltarão os clássicos de sempre e o selo de garantia de uma hora e meia bem passada. Às 01h35 o vencedor do aclamado Mercury Prize deste ano sobe ao palco Sagres. Sampha estreou-se com Process, em 2017, e não tem parado de encantar. Será um fecho de noite algo emocional, mas para quem preferir bater o pé de fino na mão nada temeis, que os sempre grandes Orelha Negra encerram o palco Clubbing pela mesma hora e com eles já sabemos que não há noites mal passadas.

E agora uma musiquinha para desmoer:

6ª feira, 13 de Julho

A abertura das festas para o segundo dia fica a cargo dos Kaleo, a banda islandesa radicada nos Estados Unidos cujo álbum de estreia, A/B, demonstra uma interessante junção entre rock, folk e blues, sobe ao palco NOS pelas 17h. Já às 17h50 é a vez dos sempre incendiários Japandroids trazerem os temas de Near to the Wild Heart of Life ao palco Sagres. O rock and roll prossegue na programação, com os já históricos Black Rebel Motorcycle Club, no palco NOS, às 18h25. Histórico já é também Mark Everett e os seus Eels, que este ano ainda lançaram The Deconstruction e regressam agora ao nosso país, com entrada marcada no palco Sagres para as 19h.

Um dos nomes mais celebrados da cena britânica dos anos 00s, os Kooks continuam nos corações de muitos então-jovens e vêm agora dar-nos a oportunidade de revisitar temas como Naive ou Always Where I Need To Be. Mas os moços de Brighton deverão ter novidades para mostrar, sendo que têm álbum novo a lançar no final do verão. Sobem ao palco NOS às 19h50. Cinco anos depois dos últimos concertos em Portugal, os Yo La Tengo farão as delícias dos mais alternativos pelas 20h15, no palco Sagres. Uma hora depois todos os caminhos vão dar ao palco principal. São os National, esses velhos amigos do público português estão de volta ao nosso país depois de terem passado pelo Coliseu de Lisboa em Novembro passado. Adivinha-se concerto emotivo e especial, a não perder, portanto. Pouco depois, pelas 22h00, é a vez dos Portugal. The Man darem um ar de sua graça para os lados do palco Sagres. Donos de um dos maiores êxitos do ano que passou, espera-se muito do concerto dos senhores de Feel It Still.

Um dos nomes mais aguardados de todo o festival, os Queens Of The Stone Age sobem ao palco NOS pelas 23h com os temas do último Villains. A banda de Josh Homme não pisa solo português há quatro anos. Por esta hora, o Coreto apresenta alguns dos melhores nomes da nova música portuguesa feita no feminino: primeiro a voz doce de Minta & The Brook Trout, às 23h, e depois a one woman show que é Surma, pelas 00h30. Duas belas alternativas às multidões que ocuparão o resto do recinto. Voltando ao itinerário principal, a noite fecha com um trio altamente promissor. Os Future Islands voltam a um palco onde já foram felizes (Sagres, que na altura tinha outro nome mas isso agora não interessa nada, às 01h), os Two Door Cinema Club encerram o palco principal com os temas do último Gameshow (01h30) e os CHVRCHES tratam de embalar noite dentro com o seu synth pop altamente dançável (Sagres, 02h45).

Ufa… Toma lá mais música, mas se fores fotógrafo, afasta-te:

Sábado, 14 de Julho

O derradeiro dia de NOS Alive foi o primeiro a esgotar completamente (ainda em Dezembro!) e conta com uma data de grandes nomes só no palco principal. Quem tem honras de abertura são os Last Internationale, às 17h, e logo de seguida as coisas começam a aquecer com os históricos do grunge Alice in Chains às 18h10. Os escoceses Franz Ferdinand trazem Always Ascending aos palcos nacionais pela primeira vez, às 19h35, e o pequeno génio Jack White apresenta o mais recente Boarding House Reach às 21h05. Os cabeças de cartaz, de volta ao NOS Alive depois de 8 anos sem visitar Portugal, sobem ao palco às 22h35 (quem? os Peal Jam, pois), e o encerramento do palco NOS com os MGMT está marcado para as 01h55.

Perante tão apetecível cardápio, a questão só pode ser: o que ver nos entretantos dos concertos no palco principal? Pois bem, podemos começar com Primeira Dama que pisa o palco Coreto pelas 17h25, e com o ritmo contagiante de Bateu Matou no palco Clubbing, às 17h55. Às 19h05 o indie pop dos Real Estate vai fazer sonhar para os lados do palco Sagres e logo depois, pelas 20h35, Alec Ounsworth e os seus Clap Your Hands Say Yeah tratarão de animar os ânimos dos presentes. Quem preferir abrandar, porque não dar um salto ao EDP Fado Café para presenciar essa instituição que é Jorge Palma? Toca às 20h35 no palco mais pequeno do festival. Às 22h15 é a hora do Sambinha Bom, com Mallu Magalhães a levar os temas do mais recente Vem ao palco Sagres. Enquanto os portugueses The Gift apresentarão o aclamado Altar no palco Clubbing, às 01h00, os At The Drive-In vão fazer levantar poeira lá ao lado, no palco Sagres, a partir das 01h15. A festa final fica a cargo de Xinobi (Clubbing, 02h30) e o deslumbre derradeiro está nas mãos do sempre surpreendente Perfume Genius (Sagres, 03h00).

Cansado? Então toma lá, só para abrires a pestana:

As portas abrem todos os dias às 15h00.

Teresa Colaço  

Tem pouco mais de metro e meio e especial queda para a nova música portuguesa. Não gostava de cogumelos mas agora até os tolera. Continua sem gostar de feijão verde.


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Mais sobre: Alice in Chains, António Zambujo, Arctic Monkeys, At The Drive-In, Bateu Matou, Black Rebel Motorcycle Club, Bryan Ferry, Chvrches, Clap Your Hands Say Yeah, D'Alva, Franz Ferdinand, Friendly Fires, Future Islands, Holly Hood, Jack White, Japandroids, Jorge Palma, Kaleo, Khalid, Mallu Magalhães, MGMT, Miguel Araújo, Minta & The Brook Trout, Nine Inch Nails, Orelha Negra, PAUS, Pearl Jam, Perfume Genius, Portugal. The Man, Primeira Dama, QuartoQuarto, Queens of The Stone Age, Real Estate, Sampha, Snow Patrol, Surma, The EELS, The Gift, The Kooks, The Last Internationale, The National, Two Door Cinema Club, Xinobi, Yo La Tengo


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