8 Ago 2014 a 10 Ago 2014

Novas confirmações Vagos Open Air: Annihilator, Angelus Apatrida e Gates Of Hell

Novas confirmações Vagos Open Air: Annihilator, Angelus Apatrida e Gates Of Hell

Os lendários ANNIHILATOR, os thrashers espanhóis ANGELUS APATRIDA e os lusos GATES OF HELL são as mais recentes confirmações para o cartaz da VI Edição do Festival VAGOS OPEN AIR, que – pelo segundo ano consecutivo – vai realizar-se na Quinta do Ega, no centro de Vagos, durante os dias 8 e 9 de Agosto. Um dos porta-estandartes mais resistentes do movimento thrash da década de 80, um dos nomes mais aplaudidos a nível internacional saídos do país vizinho nos últimos anos e uma das grandes revelações do ano passado no que ao underground nacional diz respeito juntam-se aos já previamente anunciados Kreator, Opeth, Epica, Soilwork e Murk, dando ainda mais consistência a um cartaz feito de pesos pesados que, durante o segundo fim-de-semana de Agosto, vai transformar a pequena localidade do distrito de Aveiro num ponto de passagem e paragem obrigatórias para os festivaleiros que gostam da sua música pesada e feita sem compromissos.

Os canadianos ANNIHILATOR, são e sempre foram, o projeto de vida de Jeff Waters. Um verdadeiro prodígio da guitarra, com apenas 13 anos o canadiano já dava lições e, aos 18, começou a escrever as primeiras músicas para aquela que seria a sua banda de sempre. Com John Bates na voz, compôs e gravou – como não tinha mais ninguém para fazê-lo, tocou todos os outros instrumentos também – um primeiro tema, chamado «Annihilator», que acabou por nunca ser editado. Foi nesse preciso momento, corria o ano de 1984, que decidiu formar um grupo a sério e, depois de gravar algumas maquetas e sempre a lutar com constantes mudanças de formação, assina então contrato com a Roadrunner para a gravação de três álbuns. «Alice In Hell» e «Never, Neverland», de 1989 e 1990, transformaram-se em clássicos do thrash e colocaram de vez o nome do projeto no mapa do metal. «Set the World on Fire», editado dois anos depois, marcou o fim da ligação à editora norte-americana, mas – ao contrário de muitos dos seus contemporâneos – Waters nunca desapareceu, gravando mais treze álbuns de estúdio no período compreendido entre 1994 e 2010. Sempre fiéis à causa e apoiados numa fusão pessoal de thrash e heavy metal com blues e até jazz, percorreram o globo ao lado de nomes como Judas Priest, Pantera ou Trivium, fazendo dezenas de digressões em nome próprio e tocando nos mais importantes festivais do género, mostrando que o apoio dos fãs e o interesse em vê-los não refreou absolutamente nada com a passagem dos anos. Muito à semelhança de Waters, Dave Padden – que já gravou cinco álbuns e se estabeleceu como a voz da banda – e companhia não parecem envelhecer. 24 anos depois, os ANNIHILATOR são a banda de metal canadiana que mais discos vendeu ao longo da sua carreira, estando já perto dos dois milhões a nível mundial. Sinais da sua vitalidade não faltam e a mais recente é do ano passado; chama-se «Feast» e é o 14º registo de longa-duração de um dos coletivos mais resilientes de sempre da história da música extrema.

Apresentados como “a mais promissora e ameaçadora banda espanhola” quando a Century Media os mostrou ao mundo em 2010, os ANGELUS APATRIDA transformaram-se num nome a ter em conta por direito próprio e, hoje em dia, são vistos como um dos projetos mais empenhados no cenário europeu. Criada em Albacete, uma década antes, a banda foi buscar a sua designação a uma fusão de catalão e latim; resultando numa expressão que, em tradução livre, significa algo como “anjos renegados”. Entre 2001 e 2007 gravaram uma maqueta, um EP e dois álbuns, «Evil Unleashed» e «Give ‘Em War», de 2006 e 2007 respetivamente, sempre com a aspiração de se transformarem na nova coqueluche saída da Península Ibérica. Os seus sonhos tornaram-se realidade com o lançamento de «Clockwork», em 2010. A estreia para a Century Media, um verdadeiro petardo de speed/thrash, valeu-lhes o título de “melhor banda de 2010” em publicações do país vizinho como a Mondosonoro, Kerrang Spain e Rockzone. O disco entrou para a posição #44 da tabela de vendas do seu país, para a posição #54 na tabela de vendas da Grécia e o vídeo-clip de «Blast Off» abriu-lhes as portas para o seu maior período de atividade até então. Tudo começou com um “suporte” aos Arch Enemy na sua digressão espanhola de Dezembro de 2009, ao que se seguiram cerca de 80 concertos, incluindo duas digressões pela Europa e algumas datas a “abrir” para nomes tão icónicos como Slayer e Megadeth. Lançado em Abril de 2012, «The Call» revelou-se um disco ainda mais coeso e maduro, carregando predicados mais que suficientes para os estabelecer como um dos nomes grandes saídos da nova geração do thrash. Com um 2013 encerrado em grande com uma muito bem-sucedida tour pelo velho continente ao lado dos Havok e Savage Messiah, nuestros hermanos começaram o ano novo com uma digressão no Japão e a sua presença já está também garantida em festivais como o Hellfest e o VAGOS OPEN AIR.

Formados em 2008, no Porto, os GATES OF HELL começaram pelas mãos dos guitarristas Pedro e Filipe Afonso e do vocalista Filipe Aragão. O tiro de partida aconteceu com um primeiro espetáculo logo em Novembro desse ano e, após um período em que se dividiram entre o processo de composição na sala de ensaios e os palcos, sofreram uma reformulação com a entrada de Afonso Ribeiro para a bateria, de Hélder Costa para o baixo e de José Almeida para a voz. Foi a partir de então, com um sólido quinteto definido, que começaram a pensar mais seriamente na hipótese de gravar uma maqueta. O processo de criação daria origem a uma série de temas, que lhes permitiram passar grande parte de 2009 a partilhar palcos com outras bandas emergentes de norte a sul do país. Motivados tanto pelas reações positivas como pelas oportunidades que lhes foram dadas, ainda em Novembro desse ano os músicos voltam a entrar em estúdio para a gravação do EP «Shadows Of The Dark Ages». Muito à semelhança do ano anterior, grande parte de 2010 foi também passada na estrada e, após outra reestruturação, que viu Raça (dos Revolution Within) entrar para a voz, os músicos encerram-se uma vez mais na sala de ensaios a compor material para o álbum de estreia. Gravado outra vez com Paulo Lopes no estúdio SounVision, «Critical Obsession» revelou-se uma bomba de groove metal, injetado de thrash e death, capaz de rivalizar com os melhores do género. A gravação valeu-lhes de imediato o interesse na Rastilho Metal Records, que editou a estreia dos Gates of Hell em formato de longa-duração em Abril do ano passado e, entretanto, tanto a banda como o álbum têm recolhido imensos elogios cá e lá fora, figurando até em algumas listas dos melhores lançamentos de 2013.

Fonte: Press Release Prime Artists


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