Baroness renascem das cinzas e actuam em Lisboa num concerto intimista
Há cerca de cinco anos, a carreira do quarteto de rock/metal mais ambicioso da Geórgia foi posta em stand by por um horrível acidente de viação que ameaçou deixar o coletivo em ruínas. Sem nunca baixar os braços, com uma formação renovada e as cicatrizes da tragédia ainda visíveis por dentro e fora, os BARONESS ressuscitaram das cinzas e gravaram o álbum mais triunfante de um percurso brilhante. Agora, depois de ter passado os últimos dois anos quase ininterruptamente na estrada e enquanto não lança o muito aguardado quinto registo de originais, o quarteto vai fechar o ciclo de promoção ao colossal «Purple» com mais uma rota de espetáculos pela Europa. Com passagem marcada por alguns dos mais respeitados festivais de Verão do velho continente, em Portugal os BARONESS vão protagonizar uma surpreendente aparição em sala fechada com uma atuação marcada para o dia 27 de Junho, no Lisboa ao Vivo, em Lisboa.
Formados a meio de 2003 em Savannah, na Geórgia, o reduto sulista que também deu ao mundo da música pesada os Kylesa e os Black Tusk, entre muitos outros, os BARONESS são um dos grupos mais talentosos saídos do underground norte-americano durante a primeira década do Séc. XXI. Com um pé firmemente apoiado no rock mais tradicional e o outro empoleirado no metal, um apurado sentido melódico e vontade de chegar mais longe que o óbvio, construíram uma carreira exemplar apoiada numa sequência de três álbuns exemplares – o «Red Album», o «Blue Record» e o «Yellow And Green», de 2007, 2009 e 2012 respetivamente – e numa rigorosa ética de trabalho, que os viu tocarem para plateias rendidas um pouco por todo o lado e, inclusivamente, o honroso convite para fazerem “suporte” a gigantes como os Metallica, os Mastodon e os Deftones. Depois, de um momento para o outro, foi como se lhes tivessem tirado o tapete debaixo dos pés.
A 15 de Agosto de 2012, na viagem entre Bristol e Southampton para completar mais uma data de uma tour britânica, os BARONESS e a sua equipa viram-se envolvidos num aparatoso acidente de viação, que deixou o veículo em que circulavam totalmente destruído e grande parte dos seus ocupantes em estado de choque. Este trágico acontecimento teve um impacto profundo em todos os envolvidos e, numa altura em que estava a atravessar o melhor momento de forma da sua carreira, a banda viu-se forçada a reequacionar um brilhante futuro. Mostrando uma determinação sem precedentes, John Dyer Baizley focou-se na catártica tarefa de transformar a tragédia em algo positivo e, com a preciosa ajuda de Nick Jost e Sebastian Thomson, a nova secção rítmica, gravou «Purple». Editado a 18 de Dezembro de 2015, o quarto longa-duração mostrou os músicos norte-americanos a redescobrirem-se a si próprios, num dos registos mais sentidos que já assinaram.
Os bilhetes para o concerto custam 20€, à venda a partir de quarta-feira, dia 21 de Fevereiro, nos locais habituais.
Fonte: Press Release