Arranca esta semana a 5ª edição do Festival A Porta, em Leiria
De 14 a 23 de junho, serão 10 dias a abrir portas na cidade do Lis com 49 propostas musicais, 36 atividades e workshops para famílias (Portinha), 4 Jantares Temáticos com sobremesa musical, uma exposição colectiva de artes visuais (Casa Plástica) e 1001 Portas para ver e viver Leiria através da performance, experiências sensoriais, educação pela arte e consciência ecológica.
Esta sexta-feira, 14 de junho, o programa de abertura inclui a inauguração da exposição colectiva “Nada muda de forma como as nuvens, a não ser os rochedos” com curadoria de João Pedro Fonseca e Lara Portela que mostra o trabalho de mais de 20 artistas de várias disciplinas artísticas, incluindo obras de Daniel Blaufuks, Alexandra Ferreira, Micael Ferreira, entre outros. A exposição reúne trabalhos que partem da ideia de matéria: como matéria-prima ou matéria na sua vertente mais poética e plástica – para revelar, divergir ou explorar o tema, e é acompanhada de um programa de performances, concertos, workshops e visitas guiadas. Às 19h30, os First Breath After Coma iniciam uma maratona sónica com a duração de 24h, uma performance duracional que testa os limites do som como matéria plástica de exploração. Às 21h30, o dinamarquês Casper Clausen apresenta o seu projeto a solo Captain Casablanca, música em fluxo, performance e vídeo.
Nos restantes dias de festival, a música aposta na diversidade e apresenta a mais urgente música portuguesa da atualidade, nomes da música do mundo e rock do velho continente cruzado de influências do mundo inteiro: Manel Cruz, Jonathan Bree, Mdou Moctar, First Breath After Coma ( que apresentam o álbum e filme de 2019 “NU”, Bruno Pernadas, JP Simões, K-X-P, Fado Bicha, João Pais Filipe, Ricardo Martins: Silvar, Solar Corona, Venga Venga, Meneo, Claina, Julinho da Concertina, April Marmara, Me and My Brain, Ornitorrinco, Slift, The Physics House Band, Phoenician Drive ou as estreias absolutas dos leirienses Lost Lake, Clima e Ayamonte Cidade Rodrigo, entre muitos outros. A chave da Villa Portela é entregue à editora Omnichord Records, para criar um festival dentro do festival, a Villa Omnichord. Teremos Surma + Joana Guerra + João Hasselberg, Labaq, Whales, Jerónimo, Few Fingers, Obaa Sima e vários elementos de First Breath After Coma, das 16h à noite do feriado de 20 junho.
De uma vasta programação gratuita, as atividades pagas são: 19 junho, às 21h30, Manel Cruz, JP Simões e Ricardo Martins: SILVAR (12€) os bilhetes estão disponíveis no Teatro José Lúcio da Silva; a 20 de junho a Villa Omnichord (10€) com bilhetes disponíveis em Leiria, no Praça Caffèe e online em letsgo.pt. A entrada em todos os programas da Stereogun vale 5€ com oferta de uma bebida.
A Portinha é um programa de visitas guiadas, oficinas criativas e workshops familiares, ao todo são 36 atividades que decorrem nos dias 15,16, 22 e 23 de Junho, em vários espaços da cidade. Um convite a miúdos e graúdos para fazer, aprender, ver e experimentar: música e yoga para crianças, dança para séniores, jogos e histórias, construções em cartão, criação de brinquedos em madeira, mini-repórteres, pintura em cerâmica ou modelismo. As Oficinas do Convento de Montemor-o-Novo propõem uma oficina de criação de Pequenos Robots a partir de motores de baixa voltagem; o artista visual Tenório, apresenta a PASTAX 3200 XP 2.0., uma máquina de desenhar que usa técnicas de stencil, colagem ou pintura; o Atelier SER apresenta a sua Bicicleta MANIFESTA – um inovador workshop de serigrafia participativa.
4 Jantares Temáticos com sobremesa musical, trazem sabores do mundo e desafios ao paladar a 4 casas privadas. A 17 de junho, há um Barbecue à Americana, com a música do novíssimo Ben-Hart e um Corridinho de Ramen, acompanhado pelo músico Daniel Reis. A 18 junho, um Cambalacho de Caracóis, com a música de Mr. Bubble e um Spicy Forrobodó, acompanhado por Homem em Catarse. A lotação está atualmente esgotada.
1001 Portas cumpre o objetivo de tomar Leiria de ponta a ponta, e virá-la do avesso com dezenas de manifestações artísticas e ações sociais. Workshops de carpintaria ou barro, construções com portas, standup paddle, sessões de barbearia, aulas de skate para cegos, caminhadas com cães, instalações artísticas, poesia musicada e concertina e muito mais. O Coletivo O Til transforma o centro cívico da Rua Direita num Jardim Cívico 2.0 e promove várias convocatórias de participação para ajudar a criar sombras, decoração e a tratar de hortas urbanas. Diversidade, ecologia, inclusão e sinergia são palavras chave para a maior edição de sempre do festival que ao longo de 5 anos, revelaLeiria por fora e por dentro, revitalizando-a e valorizando a memória da sua identidade cultural.
Programa completo aqui.
Fonte: Press Release