Aqui há thrash! Reportagem nos concertos de Havok + Darkest Hour + Cephalic Carnage + Harlott no Lisboa ao Vivo

Aqui há thrash! Reportagem nos concertos de Havok + Darkest Hour + Cephalic Carnage + Harlott no Lisboa ao Vivo

Havok, Darkest Hour, Cephalic Carnage e Harlott atuaram no LAV – Lisboa ao Vivo a 18 de Abril.

Esperava-se mais público neste concerto dos thrashers Havok que regressaram ao nosso país para apresentação do novo disco e, claro, reviver os clássicos que colocaram os norte-americanos num patamar de culto.

O que a banda trouxe à sala lisboeta foi o seu thrash oldschool muito vincado (até demais) na escola Slayer. Foi com a mesma energia que banda e público se uniram em temas como F.P.C, Point of No Return ou Covering Fire. Como se não bastasse, lá mais para o fim, o público foi surpreendido com a presença de Nick Schendzielos, frenético baixista dos Havok, junto deles. Momento alto de um concerto pautado por muita energia e cerveja.

Antes disso, os Darkest Hour apresentaram-se ao público e ficou provado que muitos estavam lá por eles, pois a sala pareceu encher para uma atuação tenebrosa dos norte-americanos. Não faltaram os temas clássicos da banda e a surpresa Nazi Punks Fuck Off, aqui mais perto da versão Napalm Death do que Dead Kennedys. Foram uma agradável surpresa. Tal como a actuação dos Cephalic Carnage, onde, como seria de esperar, o grind/death “caiu que nem ginjas” a um ambiente demasiado cervejeiro. Foram o que se espera de uma banda de abertura e souberam entreter o público. Foi o concerto “bruto” de uma noite que começou com uma surpresa de nome Harllot.

Os australianos thrasham como tudo e fica a questão sobre que raio de água é essa que se bebe na terra dos cangurus. Bons riffs, boas malhas uma atitude muito “I don’t care” foram sinónimo de um bom início de noite. No final, como no princípio, lamenta-se a falta de público. Mesmo percebendo todos os motivos, esta noite merecia mais. Ainda assim, os presentes fizeram a festa… e de que maneira!

 

Texto: Nuno Lopes
Edição: Daniela Azevedo
Foto: Daniela Jacome / WAV Magazine

Nuno C. Lopes  

Melómano convicto, dedicado ás sonoridades mais pesadas. Fotógrafo, redactor, criativo. Acredita que a palavra é uma arma. Apesar de tudo, até é boa pessoa.


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