10 Ago 2017 a 13 Ago 2017

Wolfmother arrasaram na última noite do Monte Verde Festival 2017

Último dia do festival foi marcado pela chuva, mas mesmo assim a festa do rock and roll não se deixou estragar.

A última noite do Monte Verde Festival 2017 começou com a performance dos locais Tio no palco principal (vê aqui as fotos). Seguiram-se os Hills Have Eyes: uma banda de metal original de Setúbal que chamou, mesmo com chuva, um elevado número de festivaleiros para a primeira fila. Poucos entre o público conheciam a banda, e outros tantos não são apreciadores deste género musical, mas apesar de tudo afirmam ter sido “uma boa surpresa”.

No final do concerto era tempo de reflexão, pois eram muitos os que desconheciam o que para aí estava a chegar. A banda sul francesa Rinôçérôse, uma das pioneiras no electro rock, deixou milhares de espectadores de beiço caído. Com um estilo de música a que os açorianos não se encontram habituados. A voz do vocalista e os ritmos house criam uma harmonia perfeita.

Antes de prosseguirmos para o concerto da noite, foram muitos os testemunhos sobre estes três dias de festival. Para muitos “podia tornar-se internacional” e para outros “é simplesmente o melhor dos Açores”. A verdade é que quem só lá estava é que conseguir sentir as ondas da praia e o som alto que inundava uma das principais cidades dos Açores.

Entre os favoritos ao “prémio” de melhor concerto para o público estão Seu Jorge, Valete, Ella Eyre e, como verão mais abaixo, os australianos do rock, Wolfmother. A escolha é difícil, mas para os fãs do Monte Verde não é preciso escolher. O convívio já ganhou: “Não vejo o que se passa nestes três dias em mais nenhum lado. É incrível!” refere um espectador e, já ao lado dele, a namorada comenta “O bilhete já valeu só pelo campismo! Mas os concertos também têm sido qualquer coisa”, completou. Mesmo para os que não pernoitaram no campismo, em todas as entrevistas ninguém deixa de referir o grande convívio que há no humilde recinto da praia do Monte Verde: “A energia que o público tem e a maneira de como a transmitem para dentro do palco vale a pena ver! Esta é mais uma geração de bons ouvidos” refere um espectador com mais alguma idade, por entre a multidão.

Saltos, “moches”, saltos, berros, saltos, “moches” e assobios marcaram o grande cabeça de cartaz no que toca a rock nesta edição do Monte Verde. Os Wolfmother cometeram loucuras em palco. A banda australiana inspirada no rock dos anos 70, conseguiu ser uma surpresa, mesmo “não sendo”. No geral, quase todos conheciam a banda, mas ao vivo, o que aconteceu é que ninguém estava à espera. Recuamos anos até ao início do século 21. A energia e a sinergia que construíram com o público foi arrasadora. Com os singles Victorious e Joker the thief a banda do outro lado do mundo trouxe aos Açores um concerto de rock and roll à antiga.

Até às oito da madrugada houve espaço exclusivamente dedicado para os amantes de música electrónica.

Até para o ano, Monte Verde.


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1 Response

  1. Miguel Luis diz:

    Wolfmother, sem dúvida, um delírio! Tocaram guitarra com os dentes, ou deitados no chão enquanto o Ian literalmente batia no sintetizador. De outro mundo!

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