SBSR confirma Baxter Dury, Sevdaliza, Lee Fields & The Expressions e TORRES
O Super Bock Super Rock regressa em 2018 ao Parque das Nações para três dias em que a melhor música volta a ser tudo aquilo que importa. Durante os dias 19, 20 e 21 de julho celebram-se grandes nomes da música e fica-se também a conhecer quem assegura o futuro. Depois das confirmações The XX e Slow J, há quatro novas confirmações que devem ficar na cabeça de todos: Sevdaliza, Lee Fields & The Expressions, Baxter Dury e TORRES.
Com ecos de diferentes músicas e pronúncias, a voz de Sevdaliza só poderia ser deste tempo. Nasceu no Irão, mas a Holanda acabou por ser o destino dos pais, refugiados políticos, quando Sevdaliza tinha apenas 5 anos. O resultado desta história é uma eletrónica capaz de emocionar, próxima do trip-hop de bandas como os Portishead ou os Massive Attack, mas sem deixar de lado as influências de géneros como o grime ou o dubstep. Depois dos EPs “The Suspended” ou “Children of Silk”, ambos editados em 2015, o primeiro longa duração chegou em abril deste ano. “Ison” confirma Sveda como uma das vozes mais interessantes da atualidade. Ao vivo, não há expectativas frustradas: a cantora iraniana-holandesa continua a diluir as suas sombras na beleza da sua voz. O público português pôde confirmar tudo isto no passado dia 25 de novembro na sua passagem por Lisboa, mas muitos, mesmo muitos, ficaram a aguardar uma nova oportunidade. Que agora surge. Para conferir e não perder, dia 21 de julho de 2018, no Palco EDP.
Não há hoje muitos artistas a fazer música (relevante), cujo primeiro single tenha sido editado em… 1969. Mas Lee Fields é mais do que um músico veterano: é um autêntico fenómeno da soul music. Desde a década de 60 do século passado que esta voz da Carolina do Norte grava discos e atua ao vivo. E o mais espantoso é que hoje, chegado a 2017, Lee Fields não se limita apenas a ser aclamado por quem ouve a sua voz cheia de histórias: ele continua empenhado em fazer a melhor música de toda a sua carreira. Reinventou-se com a editora Truth and Soul Records, juntando o seu talento à banda The Expressions. Desde aí, já lá vão três belíssimos discos. O primeiro deles, “My World”, foi editado em 2009. Seguiram-se “Faithful Man” e “Emma Jean”. Lee Fields & The Expressions recusam-se a repetir fórmulas e dão o seu precioso contributo à história da música soul e do funk. Com mais de 65 anos de vida e 43 de carreira, Lee continua em grande forma, deixando em palco toda a sua paixão e até uns passos de dança. O Palco EDP vai receber toda esta energia no dia 19 de julho.
Baxter Dury é filho de um grande nome do rock, o lendário Ian Dury. O jovem Baxter ainda tentou resistir, mas o apelo da música foi mais forte e acabou por seguir os passos do pai. E foi precisamente a morte de Ian, líder do grupo punk The Blockeads, que provocou uma espécie de epifania musical em Baxter Dury, que, a partir daí, começou a levar a música mais a sério. E não demorou muito até editar “Len Parrot’s Memorial Lift”, um registo de estreia que revelou o seu gosto por experimentar, desafiar convenções e, na altura, dialogar com uma tradição de rock psicadélico. Desde aí já lá vão cinco discos, onde a estranheza do som nunca perde de vista o caráter eclético de cada uma das canções. No mesmo disco, e em poucos minutos, Baxter consegue ser engraçado, perturbador e emocionante, sem nunca deixar de soar verdadeiro. Com uma visão cinematográfica da própria música, cada disco de Baxter é uma autêntica viagem – e por isso não é estranho que seja influenciado por nomes como Serge Gainsbourg ou até pelo cinema da nouvelle vague. E a última dessas histórias contadas por Baxter Dury chama-se “Prince of Tears”. Estas canções novas, com a qualidade de sempre, podem ser ouvidas já na próxima edição do Super Bock Super Rock, dia 21 de julho, no Palco EDP.
TORRES é o nome de guerra da cantora e compositora Mackenzie Scott. A educação religiosa, numa Igreja Baptista, fez com que estivesse próxima da música desde muito nova, aprendendo a tocar piano, flauta e outros instrumentos ainda em criança. Esse percurso na Igreja ofereceu bases a Mackenzie, assim como a formação em literatura, anos mais tarde. E ainda era estudante quando editou o disco de estreia, um registo homónimo de 2012. A crítica foi unânime em considerar que estávamos, de facto, perante uma artista. Este sucesso garantiu-lhe colaborações com outros músicos, com Sharon Van Etten ou os Garbage, ídolos musicais de Mackenzie. Em 2015 surge o segundo disco, “Sprinter”, com elementos eletrónicos mais evidentes, mas sem perder o gosto em dizer coisas de guitarra em punho. Depois de correr todo o mundo, TORRES regressa aos discos neste ano de 2017 com “Three Futures”. E o resultado é coerente com o percurso feito até então: há mais eletrónica, influenciada por Krautrock, também rock industrial, mas a mesma alma e emoção em cada palavra, com as influências que vão desde Ryan Adams até Fleetwood Mac, passando pela poesia de Sylvia Plath. Tem tudo para ser bom – e é! O público português pode confirmar todos estes créditos dia 19 de julho, no Palco EDP do 24º Super Bock Super Rock.
Fonte: Press Release