Misty Fest anuncia primeira confirmação: Scott Matthew
O Misty Fest anunciou ontem a sua 9ª edição, que acontece entre 30 de Outubro e 25 de Novembro.
A primeira grande confirmação é a de Scott Matthew, que regressa a Portugal para apresentar o seu novo álbum, Ode to Others, e revisitar os principais momentos da sua discografia em três concertos: a 31 de Outubro, apresenta-se na Casa da Música para depois descer em direcção ao Theatro Circo, em Braga, onde toca a 2 de Novembro. O terceiro concerto acontece em Lisboa, no Tivoli BBVA, no dia 4 de Novembro.
Em 2018, o Misty Fest volta a apostar no melhor que se faz na música contemporânea nacional e internacional, trazendo a várias salas portuguesas diversos nomes aclamados pela crítica. Da sua história fazem parte espectáculos memoráveis de artistas internacionais como Cowboy Junkies, Joan as Police Woman, John Grant ou Lloyd Cole, e nacionais como Rodrigo Leão, Mísia, Dead Combo ou Samuel Úria. Nesta última década, o Misty Fest já percorreu o país de norte a sul, num registo inigualável em Portugal, onde esgotou salas como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, o Coliseu dos Recreios, a Casa da Música, o Grande Auditório do CCB ou o Convento de São Francisco.
A 9ª edição acontece de 30 de Outubro a 25 de Novembro.
Sobre Scott Matthew
Ode to Others é o novo disco do cantautor e marca uma reviravolta na sua carreira, com uma abordagem criativa completamente diferente dos seus últimos trabalhos:
Decidi escrever canções sobre outros assuntos. Odes para pessoas que eu amo ou admiro, pessoas até inventadas – e lugares que trago no coração. Isso foi revigorante para mim!
Há uma canção para o seu pai, “Where I Come From”, outra para o seu tio “Cease and Desist” e outra para o seu parceiro Michael, “Not Just Another Year”. Fala dos caminhos que trilhou desde a sua terra natal, a Austrália, com a reinterpretação de “Flame Trees” dos Cold Chisel, e escreve sobre a cidade que o acolhe agora em “The Sidewalks of New York”. Homenageia as vítimas do massacre em Orlando com “The Wish” e em “End of Days” trabalha a ideia de que perante uma realidade como a que foi imposta por Donald Trump, só a resistência importa. Musicalmente, Matthew também reinventa novas coordenadas musicais, com a ajuda do guitarrista Jurgen Stark, que normalmente o acompanha ao vivo, trocando o minimalismo de registos anteriores por canções mais expansivas em termos melódicos e harmónicos.
A relação com Portugal tem de longe, cimentada nas temporadas em que se juntou a Rodrigo Leão para participar em alguns momentos da discografia do compositor português e que criar o álbum Life is Long, lançado em 2016, acompanhado de várias e importantes apresentações ao vivo.
Fonte: Press Release