Gojira na Sala Tejo – A reportagem

Gojira na Sala Tejo - A reportagem

The Raven Age foi a banda anunciada para a primeira parte de Gojira.

A banda do guitarrista George, de apelido Harris, o mesmo que do pai Steve Harris, baixista de Iron Maiden tem tudo para se tornar icónica.

Com um som orelhudo e de fácil audição manteve a sala que se encontrava “a meio gás” presa ao palco e a sua actuação.

A voz envolvente do vocalista enquadra na perfeição com os riffs mais pesados da guitarra assim como o conjunto na sua globalidade.

Nota-se gosto no que fazem e a entrega é total e honesta, com o som a prender e a fazer lembrar o inicio do metal, o que nos faz constatar, e ainda bem, que o mercado continua sedento e o campo aberto a sangue novo.

Gojira

Gojira entrou em palco pelas 22h15 e foram os reis da noite. O público esteve rendido desde do primeiro acorde.

Ocean Planet abriu as hostilidades e abriu muito bem já que a noite era de metal e a demonstrar isso mesmo o circle pitt que se criou logo aos primeiros segundos.

Um dos momentos da noite foi sem dúvida o wall of death que se criou a pedido do baterista, ainda antes do seu solo, que levou banda e público aos limites.

Durante as 15 faixas que se ouviram a banda revisitou os seus álbuns, tendo maior destaque o álbum “From Mars To Sirius”, passando por “L’Enfant Sauvage” e “The Way of All Flesh” não ficando uma faixa sem ser cantada a plenos pulmões por quem assistia.

Memóravel terá sido sem dúvida para todos os que se deslocaram à Sala Tejo no Meo Arena e isso inclui público e banda! Adrenalina constante, surf crowd ininterrupto e comunhão massiva fizeram da noite mais uma a recordar.

Os nossos agradecimentos à Prime Artists pela forma como sempre nos recebem!

Bem hajam!

Setlist Gojira na Sala Tejo:

  1. Ocean Planet
  2. The Axe
  3. The Heaviest Matter of the Universe
  4. Backbone
  5. Love
  6. L’Enfant Sauvage
  7. The Art of Dying
  8. Drum Solo
  9. Toxic Garbage Island
  10. Flying Whales
  11. Wisdom Comes
  12. Oroborus
    Encore:
  13. Vacuity
  14. World to Come
  15. The Gift of Guilt

Paula Marques  

Observadora por natureza descobri cedo que quando se vê e não se olha apenas, descobrimos o mundo. Seja pela ponta da caneta ou a lente da câmera gosto de mostrar o que às vezes nos passa despercebido porque nos esquecemos de viver.


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