FUSING Culture Experience – O primeiro dia, 14 de Agosto (reportagem da organização)
O único evento em Portugal a juntar num só espaço Música, Arte, Desporto e Gastronomia regressa um ano depois à cidade da Figueira da Foz. Durante três dias, mais de 100 atividades, mais de 35 concertos espalhados por dois palcos e dois espaços lounge, mais de 20 intervenções, workshops e palestras artísticas e mais de 15 experiências desportivas compõem a programação do FUSING Culture Experience 2014.
Com uma primeira edição de sucesso, o FUSING contou com a passagem de 19.632 pessoas pelo seu recinto em 2013 e cerca de 52 concertos, distribuídos por 3 palcos diferentes. 5 paredes foram intervencionadas com a participação do WOOL, paredes essas que fazem já parte do património da Figueira da Foz. Um verdadeiro museu a céu aberto. Ainda na primeira edição, o FUSING bateu o record do Guinness do Maior Workshop de Culinária do Mundo, dirigido pelo chef Chakall, com 500 participantes.
Este ano, o pórtico de entrada do FUSING foi intervencionado pelo Colectivo Rua, grupo de artistas proveniente do Porto, e deu as boas vindas a todos os festivaleiros por volta das cinco horas da tarde. O groove, o jazz e o mar foram os ingredientes principais do arranque deste evento. O Cooking Lounge Pingo Doce rapidamente se tornou um dos principais focos do primeiro dia do festival, com as sonoridades do Quarteto de Mário Santos e com o Show Cooking com Sweet Gula a convidarem o público a desfrutar do espaço mais verde do recinto. Se dúvidas existiam, depressa foram dissipadas. O Workshop de Sushi e Gin foi considerado por muitos que pelo palco Gastronómico passaram como um verdadeiro cabeça de cartaz, uma das atividades mais concorridas do dia. Chef Artemy Lopatin e Beto tiveram uma casa cheia onde não faltou quem quisesse pôr as “mãos na massa” ou provar as suas iguarias.
Por outro lado, a Surf Village não poderia ter sido inaugurada com tamanha chave de ouro. Surfistas de palmo e meio encheram a praia do recinto com os seus fatos vestidos e as pranchas debaixo do braço, resultando num dos pontos altos deste dia para os mais pequenos no FUSING KIDS.
Por sua vez, a Garagem das Artes, com as suas exposições, workshops e palestras, rendeu-se a Vasco Mendes e ao seu projeto e paixão pessoal: a realização de vídeos de música e documentários. Ainda na área da Arte, o mural de Pantónio dentro do recinto e as intervenções em janelas e portas de Tamara Alves foram alguns dos momentos mais apreciados tanto pelo público, como pela comunidade da Figueira da Foz.
Com um cartaz de luxo representado pelo melhor da música portuguesa, as primeiras batidas tiveram a autoria de GHETTHOVEN no Palco Experience. Groove, Twerk, Igor Ribeiro e companhia trouxeram o verdadeiro espírito sunset ao FUSING. David Santos, mais conhecido como Noiserv, regressa um ano depois ao evento que apadrinhou, trazendo o mais recente álbum Almost Visible Orchestra a uma plateia que se encheu para o receber.
Ainda no palco Experience, os estreantes First Breath After Coma e os vila condenses Sensible Soccers fizeram do palco secundário uma verdadeira exibição monumental.
Natural da América do Norte e com identidade mais do que secreta, Slow Magic confirmou a fama que trazia na bagagem. Jogos de luzes, kit de percursão e máscara a condizer com performance vibrante, marcaram um dos momentos mais intensos da primeira noite do FUSING. A fechar, a electrónica dos portugueses White Haus e Trikk agitaram o recinto e levantaram as expectativas para o dia seguinte.
Com as atenções focadas no palco FUSING, o palco principal deu início com os For Pete Sake que, apesar de estarem nestas andanças há pouco tempo, já marcam lugar na primeira fila do universo musical português. Temas como “House” e “Got Soul”. Se tem o título de rainha do hip hop, não é por acaso. Ana Matos, aka Capicua, deu ao FUSING um dos momentos mais explosivos e possantes das suas duas edições. Sereia Louca, a contagiante Vayorken e Mão Pesada fizeram as delícias do público que a esperava e aplaudiu em uníssono. You Can’t Win Charlie Brown foram sem dúvida uma das bandas mais faladas de 2014. Com David Santos em dose dupla, os YCWCB levaram o público a uma viagem ao folk e à electrónica, mostrando um lado mais saudosista e nostálgico das suas sonoridades. Por último e não menos importante, os já consagrados Primitive Reason deram o toque reggae, ska e hardcore que o FUSING ainda não tinha tido até então. Com o recente trabalho “Power to the People”, os Primitive foram os cabeça de cartaz do primeiro dia da segunda edição do FUSING Culture Experience.
Fonte: Press Release Fusing