Foals, Local Natives e Boy Pablo são as primeiras confirmações do SBSR 2021
A 26º edição do Super Bock Super Rock já conhece novas datas, mas há algo que vai crescendo com o passar dos meses: a vontade de voltar a celebrar a Música Autêntica é hoje maior do que nunca! A mítica casa do Festival junto à praia do Meco continua pronta para receber 3 dias para sempre, com todos os seus encantos e a sua atmosfera única.
Assumimos o compromisso de procurar manter o cartaz e o exemplo é dado pelas primeiras reconfirmações para as novas datas: Foals, Local Natives e Boy Pablo vão atuar no 26º Super Bock Super Rock no dia 17 de julho de 2021.
Nos territórios mais alternativos do rock, não há dúvida de que os Foals são uma das bandas mais criativas e estimulantes dos últimos 15 anos. Tudo começou em Oxford, quando Yannis Philippakis (guitarra) e Jack Bevan (bateria), amigos de longa data, decidiram formar mais um grupo, depois do fim de um outro projeto em comum, os saudosos The Edmund Fitzgerald. Andrew Mears (voz), Jimmy Smith (guitarra) e Walter Gervers (baixo) juntaram-se aos dois amigos e assim nasciam os Foals – o nome vem da etimologia do apelido Philippakis. Depois do lançamento do primeiro single, “Try This on Your Piano”, Andrew saiu da banda, Edwin Congreave tomou conta dos teclados e Philippakis assumiu o papel de vocalista. Com a formação definida (mais tarde, o baixista Walter também sairia), o passo seguinte foi assinar pela Transgressive Records e lançar “Hummer” e “Mathletics”, singles que aumentaram (e muito) o burburinho sobre as qualidades da banda. Em 2008, o disco de estreia, “Antidotes”, confirmava essas boas expectativas do público e da crítica. Gravado em Nova Iorque e produzido por Dave Sitek, guitarrista dos TV on The Radio, o disco mostrava uma banda comprometida com a sua própria liberdade. Os registos seguintes, “Total Life Forever” (2010), “Holy Fire” (2013) e “What Went Down” (2015), elevaram a fasquia em termos artísticos e consolidaram a linguagem própria do grupo, entre mil e uma influências. Krautrock, indie rock, dance-punk, math rock, pós-punk e até techno, tudo contribui para um som difícil de categorizar, ora mais livre e experimental, ora capaz de cativar um público cada vez mais alargado. 2019 foi o ano do regresso aos discos, com aquele que é o mais ambicioso de todos os registos da banda. “Everything Not Saved Will Be Lost”, uma obra monumental, dividida em duas partes editadas em dois momentos diferentes, mostra uma banda no topo das suas capacidades – “Everything Not Saved Will Be Lost – Part 1” foi nomeado para um Mercury Prize e ganhou o prémio de melhor disco do ano para a revista Q. “Exits” ou “In Degrees” são duas das canções que prometem conquistar o público português no verão de 2021. Os Foals atuam dia 17 de julho, no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.
Os Local Natives nasceram do encontro entre o guitarrista Ryan Hahn, o cantor e guitarrista Taylor Rice e o teclista Keley Ayer, quando ainda frequentavam a escola secundária de Orange Country nos EUA, e numa altura em que já tocavam juntos em várias bandas punk. Só mais tarde, em 2008, é que a formação ficou completa com o baterista Matt Frazier e o baixista Andy Hamm, contribuições essenciais para a consolidação da linguagem musical da banda. “Gorilla Manor”, o disco de estreia, chegou logo depois, em 2009, com o selo da editora britânica Infectious Records. Em 2013, depois da saída de Andy Hamm e da entrada do baixista Nick Ewing, os Local Natives editaram o seu segundo disco. “Hummingbird” é um registo mais sombrio e mais atmosférico do que o disco de estreia. A popularidade da banda não parou de aumentar, assim como o reconhecimento por parte da crítica, completamente rendida à urgência pós-punk que marca algumas das melhores canções deste quinteto norte-americano. No início era impossível não fazer comparações com alguns dos nomes mais fortes da música indie deste século, como Fleet Foxes, Grizzly Bear ou Yeasayer, mas com o passar do tempo os Local Natives conseguiram um lugar só seu, marcado por harmonias inconfundíveis, pela influência da música do continente africano e do Médio Oriente, pela atmosfera dream pop e por uma série de outros elementos que, juntos, fazem dos Local Natives uma das melhores bandas do momento. Em 2016 editaram o seu terceiro disco, “Sunlit Youth”. O uso de sintetizadores imprimiu otimismo a este disco, algo que fica bem evidente em temas como “Coins”. Três anos depois da edição de “Sunlit Youth”, o ano de 2020 trouxe um novo disco dos Local Natives. “Violet Street” conta com a produção experiente de Shawn Everett (Weezer, The War on Drugs) e tem singles tão fortes como “When Am I Gonna Lose You” ou “Café Amarillo”. O adiamento do 26º Super Bock Super Rock não fez diminuir a vontade que os Local Natives têm em estar com o público português. E já há nova data para esse encontro: dia 17 de julho de 2021, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.
O rock na sua vertente mais independente continua bem vivo – e a maior prova disso é a qualidade e a autenticidade de artistas como Boy Pablo. Nascido e criado na Noruega, filho de pais chilenos, o jovem Nicólas Pablo Muñoz estudou música na cidade norueguesa de Os, antes de começar a fazer as suas próprias canções, o que viria a acontecer com mais consistência a partir dos seus 17 anos. E esse empreendimento não poderia ter corrido melhor, com a edição de “Flowers” em 2016. Algumas das qualidades que hoje reconhecemos em Boy Pablo já ali estavam bem evidentes: o jeito para fazer canções, as harmonias ricas, e as melodias e letras donas de uma doçura capaz de tocar os corações mais empedernidos. E não demorou até que ficasse associado uma cena de bons músicos adolescentes e a nomes como Clairo, Cuco, Yellow Days ou Rex Orange County. O seu EP de estreia chegou em 2017, editado pela 777 Records e incluía o single “Everytime”, que se tornou um sucesso viral em pouco tempo. Entretanto, as coisas começaram a ficar mais sérias para Boy Pablo e o músico formou uma banda que permite ao jovem músico apresentar as suas canções da melhor maneira, também ao vivo – 2018 foi o ano da saída da Noruega, com concertos nos Estados Unidos, no Canadá e também em alguns países europeus. O ano de 2018 também foi o ano do lançamento do seu segundo EP, “Soy Pablo”. Os singles “Losing You” e “Sick Feeling” atingiram os milhões de visualizações no YouTube e são a prova de que os adolescentes e jovens de todo o mundo se identificam com a personalidade artística de Boy Pablo. Portugal recebe este jovem talento no verão do próximo ano. Boy Pablo atua dia 17 de julho de 2021, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.
Fonte: Press Release