Curtis Harding e …And You Will Know Us By The Trail Of Dead no Vodafone Paredes de Coura
Ligado à música durante toda a vida, Curtis Harding nasceu e cresceu no Michigan onde a mãe, artista gospel, o apresentou as actuações ao vivo. Mas enquanto o gospel da mãe louvava o sagrado, as cassetes de rap da irmã mostraram-lhe a beleza de outro género.
Entre o gospel, o hip-hop e o garage rock, Harding acabou por cantar com CeeLo Green antes de chegar à sonoridade de agora: uma definição de soul que inclui várias experiências do músico desde a cena punk de Atlanta, a concertos de rap, até ao som de um bar onde Cole Alexander, dos Black Lips, passava o gospel clássico que a mãe lhe mostrara. Unidos por essa paixão, formaram a banda Night Sun, um colaborativo que misturava R&B e garage rock. A voz de Harding acordou a curiosidade da editora e valeu-lhe um acordo para “Soul Power”, o primeiro trabalho a solo que apareceu em 2014. O álbum recebeu críticas entusiasmadas e, depois de assinar pela Anti, Harding chegou com “Face Your Fear”. O registo de 2017 é o ponto culminante das várias vidas enquanto músico. Uma combinação de sons e experiências que o fizeram criar o seu próprio nicho. Uma voz que transmite dor, prazer, anseio, tristeza e força numa gama completa de emoções para ver, e sentir, na Praia Fluvial do Taboão.
Da soul e do rap para o punk e rock progressivos, …And You Will Know Us By The Trail of Dead formaram-se no final de 1994, quando os amigos de longa data Jason Reece e Conrad Keely se mudaram para Austin e começaram a tocar juntos, transformando mais tarde o duo em quarteto.
Depois de se tornarem conhecidos nos circuitos indie pelos seus concertos anárquicos, estrearam-se nos álbuns em 1998. Ao primeiro trabalho, autointitulado, seguiram-se “Madonna”, em 1999, e o formidável “Source Tags & Codes”, editado há 15 anos. Nos anos seguintes, a banda lançou “World’s Apart” e “So Divided”, este último resultado da frustração de quase terminarem com o grupo depois de um número de vendas pouco feliz. “Century of Self” apareceu em 2009 antes de “Tao of the Dead”, uma das obras mais conceptuais da banda com 16 canções divididas em duas longas faixas, cada uma tocada numa nota musical específica.
No verão de 2012, a banda seguiu até à Alemanha para gravar o oitavo álbum de originais, “Lost Songs”, conhecido como um dos mais políticos do grupo. Em 2014, regressaram ao Texas e gravam “IX” com toques de piano e no qual voltaram a usar uma secção de cordas. Uma história de rock com mais de 20 anos para presenciar na 26.ª edição do Vodafone Paredes de Coura.
Fonte: Press Release