Brockhampton a 17 de Julho no Super Bock Super Rock
A contagem decrescente continua e o próximo Super Bock Super Rock já está à distância de cinco meses. O Festival está de regresso ao Meco e a Sesimbra, nos dias 16, 17 e 18 de julho, e a música autêntica volta a ser a grande protagonista. Depois de Goldlink e Slow J, há mais uma confirmação para a noite de 17 de julho, no Palco Super Bock: os surpreendentes e contagiantes Brockhampton.
Pode parecer estranho que, chegados a 2020, ainda haja um grupo de jovens, interessado em fazer música, a denominar-se a si próprio como uma “boy band”. O termo entrou em desuso e hoje pode até ser olhado com alguma desconfiança, mas quando os Brockhampton se assumem como tal, o objetivo é precisamente desafiar esse conceito e todos os preconceitos que ficaram da década de 90. Sendo assim, pode dizer-se que os Brockhampton são a “boy band” de Kevin Abstract, o líder de uma formação que tem de tudo um pouco – uma diversidade que, naturalmente, também se reflete nos ritmos, nas letras e na mensagem que se quer passar. A equipa toda chegava para formar uma equipa de futebol e ainda iria sobrar gente: Kevin Abstract, Matt Champion, Merlyn Wood, Dom McLennon, Joba, Bearface, Romil Hemmani, Jabali Manwa, Kiko Merley e ainda os designers Henock “HK” Sileshi e Roberto Ontenient, o fotógrafo Ashlan Grey e o agente Jon Nunes. É preciso recuperar o fôlego depois desta enumeração, até porque é mesmo preciso ter fôlego para acompanhar a energia contagiante dos Brockhampton. Esta aventura começou quando Kevin Abstract fez um post no fórum KanyeLive (um fórum de fãs de Kanye West). Ele queria formar uma banda. Recebeu 30 respostas de candidatos e, passados três anos, essa banda já estava a editar o primeiro EP. Na altura assinavam AliveSinceForever e só depois chegariam ao nome Brockhampton. Singles como “Bet I”, “Hero” ou “Dirt” foram responsáveis pelo primeiro burburinho, mas nada faria prever o que viria aí. O ano de 2017 trouxe o álbum de estreia, “Saturation”, que se viria a revelar uma trilogia. A produtividade impressionou e a música também, com temas como “Gold”, “Sweet” ou “Booggie” a conquistar o coração (e o corpo todo) dos fãs. Aqui há r&b, rap e até rock alternativo, além de uma grande vontade de dar voz a uma geração. E esses três discos de uma assentada, num só ano, não fizeram com que os Brockhampton abrandassem. O ano de 2018 trouxe “Iridescence” e 2019 foi o ano de “Ginger”, o último disco da banda (até agora). Temas como “I Been Born Again” e “If You Pray Right” revelam a mesma energia de sempre, sem medo de ser alternativo, ao mesmo tempo que se conquista o mundo. E também Portugal – dia 17 de julho, no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.
Fonte: Press Release