7 Ago 2015 a 9 Ago 2015

Black Label Society, Ne Obliviscaris, Midnight Priest e Satan Made Me Do It no Vagos Open Air

Black Label Society, Ne Obliviscaris, Midnight Priest e Satan Made Me Do It no Vagos Open Air

Com o Verão cada vez mais próximo e a cinco meses da VII Edição, o VAGOS OPEN AIR reforça o seu cartaz com quatro novas confirmações – BLACK LABEL SOCIETY, NE OBLIVISCARIS, MIDNIGHT PRIEST e os DJs SATAN MADE ME DO IT. De regresso a Portugal depois de terem atuado perante um Hard Club totalmente esgotado, os BLACK LABEL SOCIETY vão subir ao palco instalado na Quinta do Ega e, com o imponente e muito carismático Zakk Wylde a comandar os procedimentos, prometem assinar um espetáculo memorável, feito de atitude aguerrida, riffs do tamanho do mundo e solos capazes de deixar de queixo caído todo e qualquer apreciador da arte de bem tocar as seis cordas. Muito mais cerebrais e intrigantes, os australianos NE OBLIVISCARIS vão estrear finalmente em Portugal o seu metal extremo progressivo, os MIDNIGHT PRIEST vão ter oportunidade de mostrar às massas porque são rotulados como porta-estandartes do heavy metal lusitano e o coletivo de DJs SATAN MADE ME DO IT vai dar música ao público pela noite dentro. Em suma, são mais quatro nomes de peso a juntar ao cartaz do evento que, nos dias 7, 8 e 9 de Agosto, vai transformar a idílica e aparentemente calma localidade de Vagos numa verdadeira Meca para os apreciadores dos sons pesados nas suas mais variadas vertentes.

Nascido Jeffrey Phillip Wielandt, em Bayonne, New Jersey, Zakk Wylde começou a tocar guitarra aos oito anos de idade e tornou-se famoso quando, após o trágico falecimento de Randy Rhoads, se juntou à banda de Ozzy Osbourne, com quem gravou os álbuns «No Rest For The Wicked», «No More Tears» e «Ozzmosis» entre 1988 e 1995. Após separar-se de Osbourne, o talentoso músico decidiu seguir em frente sozinho e, em 1996, lançou o seu álbum a solo, «Book of Shadows». Sem conseguir provocar o impacto pretendido a nível mainstream, votou-se então a um hiato que só o viu reaparecer em 1999, com novo disco e uma nova banda chamada BLACK LABEL SOCIETY, que – além de contar com Wylde na voz, na guitarra e no baixo – ficava completa apenas com o baterista Phil Ondich. Para a atribulada tour de promoção a «Sonic Brew», contou com a ajuda de vários músicos e, dois anos depois, grava o primeiro disco para a Spitfire, «Stronger Than Death». A digressão seguinte viu-os pisar pela primeira vez o palco do Ozzfest e, no ano seguinte, deu origem ao registo ao vivo «Alcohol Fueled Brewtality Live!!». Em 2002, após a edição de «1919 Eternal», voltam ao famoso festival itinerante, mas desta vez para tocar no palco principal. Já com um nome estabelecido e uma reputação sólida como banda ao vivo, o quarteto – que atualmente fica completo com Dario Lorina na segunda guitarra, John DeServio no baixo e Jeff Fabb na bateria – não perdeu tempo e editou, em 2003 e 2004, «Blessed Hellride» e «Hangover Music, Vol. 6». Apesar de inúmeras flutuações na formação e das tours constantes, Wylde nunca descurou os registos de estúdio e conseguiu manter um regime regular de edições, com «Mafia» e «Shot to Hell» a serem disponibilizados com apenas um ano de intervalo. Pelo meio o guitarrista volta a colaborar com Ozzy em «Down To Earth» e «Black Rain», sendo que os BLACK LABEL SOCIETY só voltam à carga em 2010 com «Order Of The Black» e, no ano seguinte, «The Song Remains Not the Same». Já em 2013 decidem explorar a fundo a faceta bluesy do seu hard rock em «Unblackened» e, no ano passado, «Catacombs of the Black Vatican» registou um regresso ao peso sem compromissos que tem caracterizado o projeto desde que deu os primeiros passos.

Criados em 2003, os NE OBLIVISCARIS só se apresentaram pela primeira vez ao mundo três anos depois e, fruto da impressionante coesão revelada desde logo, recolheram de imediato aclamação por parte da crítica australiana, que traçou rasgados elogios ao seu som único, à intensidade das atuações e ao virtuosismo dos músicos. Contando com uma formação invulgar, composta por um violinista, dois guitarristas, baixista, baterista e um misto de vocalizações limpas e extremas, o coletivo vai beber a sua inspiração a uma vasta gama de influências, que vão do prog rock ao black, thrash, death e metal melódico, passando pela música ocidental artística, pelo jazz e até pelo flamenco. Tendo como principal objetivo a criação de música feita de diversos extremos, os músicos apostam em composições longas, que tanto podem ser ultra-técnicas e complexas como simples e subtis, e que dão origem a um som muito original, que desafia quaisquer classificações. Já depois do lançamento de uma maqueta de três temas que lhes valeu críticas muito positivas a nível mundial, nove anos de trabalho árduo e inúmeras mudanças de formação, a banda estreou-se no formato longa-duração em 2012, com o lançamento de «Portal Of I». O álbum valeu-lhes mais uma ronda de aplausos, oriundos dos quatro cantos do globo. Entretanto tornaram-se uma das propostas de metal mais proeminentes e bem sucedidas na Austrália, o que lhes permitiu fazer várias digressões em nome próprio e participar em festivais como o Progfest e o Sonic Forge, onde partilharam o palco com Devin Townsend, Enslaved, Soilwork e Suffocation, entre outros. Já em 2013 assinam contrato com a Season Of Mist, que editou o arrojado segundo álbum, intitulado «Citadel», em Novembro do ano passado.

Reza a lenda que, numa longínqua sexta-feira 13 de 2008, um fugitivo em busca de salvação entregou a sua alma ao Diabo. Ao tropeçar na campa de um padre mestre em magia, desencadeou uma série de acontecimentos miraculosos que culminaram na aparição dos MIDNIGHT PRIEST. O burburinho que, entretanto, se gerou à volta do projeto oriundo de Coimbra cedo tomou proporções pouco vistas, com os próprios a afirmarem-se como uma mistura de heavy metal e punk, que remete de imediato para os tempos áureos da New Wave of British Heavy Metal. No ano seguinte à formação do grupo gravam a maqueta «The Priest Is Back» e o EP de estreia, «Rainha da Magia Negra», dando que falar com uma sonoridade retro que apelou de imediato aos fanáticos old school do som eterno. Sofrendo de alguma instabilidade em termos de formação, o projeto nunca se furtou a tocar ao vivo e foi precisamente em palco que desenvolveu a sua personalidade muito própria, bem espelhada numa estreia homónima em longa-duração que foi editada em 2011 com selo da independente norte-americana Stormspell Records. Composto por nove temas de heavy metal tradicional, rude e pouco polido, o quinteto conseguiu levar os ouvintes numa viagem aos primórdios das lendas Iron Maiden, Judas Priest e Mercyful Fate, uma atitude que lhes valeu aplausos, uma digressão europeia e a participação em festivais como o Wacken Open Air, Up The Hammers e Metal Bats, entre outros. 2014 marcou finalmente o regresso aos discos com o explosivo «Midnight Steel», estreia com o novo vocalista Lex Thunder e primeiro registo 100% vocalizado em inglês.

A dupla lisboeta de DJs SATAN MADE ME DO IT foi “originalmente criada para infligir tanta dor e prazer quanto sonicamente possível num podcast de apenas 45 minutos” e, atualmente, está presente em várias plataformas online como o Facebook e o Mixcloud, onde os seus sets surgem regularmente nas tabelas de preferência de metal e música extrema. Durante o primeiro ano de existência, o projeto saltou também para os palcos e as suas atuações mantêm um núcleo que anda à volta de sonoridades como o thrash, o black, o death, o doom metal, a New Wave Of British Heavy Metal, o punk e até o hardcore, sendo que o duo se destaca sobretudo pela versatilidade e capacidade de surpreender e de arriscar muito além das mais que previsíveis e cansadas playlists do costume, pensadas para agradar a gregos e troianos. Mesmo sem caírem na armadilha dos discos pedidos, os SATAN MADE ME DO IT fazem questão de manter uma interação constante com o público e são, garantidamente, sinónimo de festa pela noite dentro onde quer que atuem. A sua estreia no VAGOS OPEN AIR não será, por certo, uma exceção a esta regra.

Fonte: Press Release Prime Artists


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