Apresentação do Festival One Man Band 2015
Nos dias 15 e 16 de Maio o festival que ao longo dos últimos anos tem reunido em Portugal projectos popularizados como one man band está de regresso. A novidade prende-se com o facto de duas das noites acontecerem em Abrantes, no Cine Teatro S Pedro. As outras duas noites mantém-se na casa mãe, o Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre (CAEP). Quatro projectos internacionais e dois portugueses compoem o cartaz para a edição deste ano.
Com uma abordagem única ao formato one man band, Urban Júnior cria sua assinatura sonora com uma guitarra, bateria, sintetizador e megafone. A sua editora, Voodoo Rhythm, caracteriza-o como ” Swiss- spankin’ – electro- trash- garage- boogie- disco -blues -punk”. É um engenheiro de ruído e cientista louco musical, cujas experiências muitas vezes resultam no inesperado.
Inspirado por nomes como Hank Williams, Merle Haggard e David Allan Coe, The Blues Against Youth desenvolve uma sonoridade que passa pelo rock dos anos 70 de Lynyrd e Zeppelin e pelo delta blues primitivo.
Numa altura em que vão surgindo cada vez mais projectos neste formato, Made For Chickens By Robots diferencia-se dos demais. Tem uma sonoridade quase tão estranha quanto o seu nome ou talvez mais: “With resonator guitar, a junkyard percussion setup, megaphone and beat-up mics for vocals and a variety of odd gadgets and gizmos, Made For Chickens By Robots creates what can best be described as lazy backyard blues, raggedy ragtime and bizarre white trash lo-fi Americana”. Dele se espera muito boa disposição.
Tiny Legs Tim está a percorrer o caminho que vai fazer dele o músico blues de referência na Bélgica. Desenvolveu um estilo muito pessoal e prova que o blues contemporâneo pode fazer muito mais do que regurgitar as formas existentes.
FEL é o nome escolhido por Humberto Felício para baptizar o seu primeiro trabalho a solo. O ponto de partida desta aventura está directamente relacionado com a efectiva paragem da banda que liderou durante os últimos dez anos, os The Kaviar.
Johnny Luv & Os Hate Killers apresentam bonitas canções de amor, sob a égide do rock ‘n roll, na sua melhor forma: cru, primitivo, despido, “in your face”, como nunca deveria ter deixado de o ser. A receita é simples e básica: um “one man show” despreocupado, sem pretensiosismos ou falsas aparências, onde a atitude e o carisma são o prato forte.
Fonte: Press Release 13/27