30 Seconds to Mars: uma aventura no mundo das maravilhas

30 Seconds to Mars: uma aventura no mundo das maravilhas

Soberbo. Não há palavra que melhor descreva o regresso – pela quarta vez – dos 30 Seconds to Mars a Portugal. E como se não bastasse, foi dose dupla, quer para Braga quer para Lisboa. Fomos ver os magos do palco ao Altice Arena a 12 de Setembro e contamo-vos como foi.

Quando achamos que já vimos tudo, há sempre mais alguma coisa para nos surpreender e, desta vez, não foram poucas. Pudemos contar com Diogo Piçarra em palco, uma paragem de concerto para auxiliar quem se sentiu mal, fãs prontas a casar com Jared e muitos apoiantes da banda em palco.

Não é a primeira vez que vêm a Portugal e estão reunidas todas as condições para que não seja a última. Enquanto Jared Leto, vocalista da banda, pergunta se nos estamos a divertir, aproveita para passear pelo palco com a bandeira nacional hasteada. Não há como não adorar. E o público vibra.

O fenómeno dos irmãos Leto termina aqui a digressão europeia The Monolith Tour. Avistam-se bandeiras por toda a plateia. Um óptimo pretexto para pedir a toda a gente euforia máxima, para se poder concluir as filmagens para o vídeo do tema Hail to the Victor. Até foi pedido às meninas que fossem para as cavalitas, para dar mais emoção.

Nas palavras da banda, querem que recebamos a música que tocam da “melhor e mais apaixonada maneira portuguesa, pois são a melhor audiência do mundo”. Jared aproveitou também para relembrar que fomos a primeira arena que eles esgotaram quando começaram a actuar ao vivo. E não há amor como o primeiro.

A destacar temos o tema Rescue Me, escrito sobre a depressão e maus pensamentos, mas também sobre a forma fundamental de darmos a volta a essas situações bem reais. Assim, resulta uma celebração sobre a vida. E como se trata de celebrar, decidiram chamar a palco um elemento muito especial, “o vosso herói”, Diogo Piçarra – naquele tom de estrangeiro que tenta dizer bem os nomes em português.

Não faltaram os temas de sempre, como From Yesterday, Kings and Queens e a tão bonita Hurricane. E balões! Muitos balões gigantes e coloridos.

Ainda deu para socorrer a menina que se sentiu mal: “parem, parem, parem! A segurança está primeiro. Vamos abrir aqui um corredor para dar espaço”, um gesto que reforça o carinho mútuo entre o público português e a banda.

O final do concerto mereceu uma questão especial: “Quem quer terminar este concerto ao nosso lado?! Tu! Tu e tu! Bora, palco!”. E assim foi. Um palco devidamente composto por uma multidão de fiéis seguidores. Com saltos e papelinhos voadores à mistura.

Recordamos que a primeira parte foi feita por Xande: “Olá, eu sou o Xande e estes são os meus amigos”. Fortes instrumentais, boa produção visual e uma voz, no mínimo potente – é assim que podemos descrever esta actuação nacional.

Fica no ar a vontade já para o próximo concerto, pois Portugal tem sempre porta aberta para o regresso da banda americana.

Sofia Felgueiras  

Diz que é jornalista, curte de apresentar televisão e ainda acredita em magia. Aquela criança histérica que vai conhecer todos os artistas. "Gotta Catch'em all!".


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