Plutonio promete Casa Melhor e sai Como 1 Rei

Plutonio promete Casa Melhor e sai Como 1 Rei

O rapper português levou Carta de Alforria – o álbum que se tornou o mais ouvido de sempre no Spotify por um artista português, em apenas um dia – à maior sala do país. Fiel às origens, foram mais de duas horas de êxitos.

Com uma MEO Arena esgotada e um alinhamento desenhado para uma viagem entre o presente e o passado, Plutonio fez valer cada um dos seus hits, e são muitos. O concerto começa com um discurso digno de vencedora de Óscar da tia de Plutonio. Agradece a todos os que gostam e partilham a música do sobrinho, mas também ressalva que sem a determinação e a força de vontade, Plutonio não estaria onde está hoje: na maior sala do país.

Ainda não vemos ninguém em palco e já ouvimos o refrão de Avé Maria. Nos ecrãs, vemos Plutonio montado a cavalo no backstage. Entra em palco com o pé pesado, não fosse Dudu o autor “’Tou na A1, na A2, na A5 a chegar a Lisabona”. E chegou com tudo. 

Mas esta noite não era só sobre Plutonio. Era também sobre todos aqueles que o acompanharam nesta jornada. De Kosmo Da Gun a Dengaz, passando por LON3R JOHNY, Lord XIV e Chullage o palco tornou-se uma celebração coletiva, onde cada convidado acrescentava uma camada à narrativa daquela noite. E depois, claro, Richie Campbell. Figura incontornável na sua história, o homem por detrás da Bridgetown não só ajudou a abrir as portas, como fez questão de sublinhar, ao vivo e a cores, o respeito e admiração mútuos entre os dois. Pediu apenas a Plutonio que prometesse que, da próxima vez, o concerto seria num estádio.

Dá para dividir este concerto em três atos, ou não fosse aquele em que se tocaram mais de 30 músicas. No primeiro, Plutonio apresenta-se a solo, no segundo com convidados e o terceiro em homenagem aos pedidos da mãe feitos no Watch.TM, podcast de Pedro Teixeira da Mota, onde Maria Francisca pediu para o filho vestir roupas claras e entrar com bailarinas, um coro e instrumentos de sopro. Cumpriu à linha, mas o coro de gospel vinha direto do Carnaval, visto que não cantaram nem uma música, foram apenas figurantes.

 

 

João Ricardo Azevedo Colaço, “Dudu” para os amigos e família e Plutonio para as 40 mil pessoas que passaram na Meo Arena, dia 28 e dia 3, para ouvir o artista de Alcabideche, agradeceu muito a todos aqueles que fizeram com que esta noite fosse possível. Mil obrigados não chegariam para retribuir o que recebeu naquela noite. Mas a promessa do rapper foi clara: isto não foi o capítulo final, esta história ainda vai continuar.

Tomás Lampreia  

O Tomás gosta de ler, escrever, ouvir e ver. Tem 19 anos e é estudante de Jornalismo, na Escola Superior de Comunicação Social. Sonha ser tudo, mas ainda não é nada.


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