Guns N’ Roses em Portugal: Coimbra foi a ‘Paradise City’

Guns N’ Roses em Portugal: Coimbra foi a ‘Paradise City’

Foram 3 horas de alta intensidade no Estádio Cidade de Coimbra, no último dia 6. Trata-se de uma das maiores bandas de Rock da história, que vem envelhecendo como bom vinho do Porto.

Os Guns N’ Roses provaram, mais uma vez, que ainda são capazes de fazer estremecer qualquer cidade no globo. É o segundo concerto no continente europeu, da Tour “Because What You Want And What You Get Are Two Completely Different Things”. Embora possuam idades e maturidades maiores, o Rock N’ Roll é sempre o mesmo: Puro, cru e sempre a abrir! Coimbra deixou de ser dos estudantes por uma noite, passou a ser dos Rockeiros.

Quem esteve encarregue de aquecer o público foram os Rival Sons, os Californianos, formados em 2009 por Scott Holiday e Jay Buchanan. A performance durou 45 minutos e deliciou os verdadeiros amantes de Rock com temas como “Feral Roots”, “Mirrors”, a abrir, e “Electric Man”.

A ocasião é especial: A banda lendária celebrou 40 anos a tocar ao vivo em terras lusitanas. Além disso, uma coincidência bastante curiosa, para dizer pouco, é o facto de o concerto ter acontecido no dia seis, do mês seis, naquela que foi a sexta vez dos ‘Guns’ em Portugal.

O alinhamento para o concerto foi bastante generoso. A banda presenteou os fãs com 3 horas de concerto, que contaram com “Welcome To The Jungle”, a abrir o concerto, “Sweet Child O´Mine”, “November Rain”, “Paradise City”, e muitos outros clássicos que marcaram, e continuam a marcar gerações.

Milhares de notícias correm à volta da banda, mas, sobretudo, de Axl Rose, que mostra uma energia contagiosa e sem fim, porém, a sua performance vocal não está ao nível dos tempos passados. Slash, sempre inconfundível com a sua Cartola, dominou completamente a plateia com um som de guitarra que causou um Tsunami de decibéis. O duo Duff Mckagan e Richard Fortus é sempre infalível, estilo e sonoridade no topo durante o concerto todo. Dizzy Reed e Melissa Reese nas teclas, vozes e sintetizadores, trouxeram corpo e complexidade à musica, sendo pilares importantíssimos na banda.

Por fim, o mais novo membro, a espinha dorsal dos Guns N’ Roses, Isaac Carpenter. O baterista conseguiu deixar um estádio inteiro rendido, a mistura de técnica e sentimento que demonstra a cada nota que passa, faz com que tenha a audiência a seus pés. A entrada do ex-baterista dos AWOLNATION deveu-se à saída, sem justificação, de Frank Ferrer, que era quem portava as baquetas das lendas americanas.

Fotografia: © Instagram Guns N’ Roses


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