22 Ago 2019 a 24 Ago 2019

Faltam 2 dias para o EDP Vilar de Mouros – organiza a tua agenda

Faltam 2 dias para o EDP Vilar de Mouros - organiza a tua agenda

Em 1971 foi considerado o Woodstock português e não era para menos. Um dos festivais de música mais antigos da Península Ibérica realiza mais uma edição, com um cartaz de excelência. Prepara-te para os dias 22, 23 e 24 de Agosto: vais poder contar com bandas e artistas que são um must-see.

Este ano, ao contrário das edições mais recentes, haverá dois palcos. O palco EDP e o palco MEO, sendo que as nossas atenções vão estar centradas maioritariamente no primeiro. Com um cartaz assim, seria impossível ficarmos-lhe indiferentes.

22 de agosto, quinta-feira

Cabe a Anna Calvi iniciar as atuações no palco EDP. A cantora e compositora de indie rock está novamente nomeada para um Mercury Prize (2019). E desde o seu álbum homónimo de estreia em 2011 tem sido equiparada a nomes como PJ Harvey, que por aqui atuou em 2004, e Patti Smith, que esteve no passado sábado no Vodafone Paredes de Coura.

Segue-lhe os britânicos Manic Street Preachers. Uma banda de renome e bem conhecida dos portugueses. Em 2018 lançaram mais um álbum, intitulado Resistance Is Futile. Mas o que os fãs querem mesmo ouvir são hits como A Design For Life (1996), Motorcycle Emptiness (1992), Faster (1994) entre tantos outros.

A encerrar as atuações do primeiro dia no palco principal são os The Cult.  Outra banda britânica que já proporcionou bons momentos em Portugal. Ian Astbury e os restantes companheiros regressam agora, para recordarmos êxitos de outrora como She Sells Sanctuary (1985) e Love Removal Machine (1987).

23 de agosto, sexta-feira

Um dia aguardado com muita expectativa. Lá estarão pelo menos duas bandas incrivelmente acarinhadas pelo público português (principalmente o nortenho).

Os Skunk Anansie já nos proporcionaram momentos únicos. Inclusive, em 2000 deram aqui um grandioso concerto, que ficará sem dúvida marcado na história do festival. Liderados pela incontornável Skin, são a típica banda britânica que tens de ver e ouvir ao vivo independentemente da tua idade e gosto musical.

Também já conhecedores de terras lusas, são os incontornáveis cabeça de cartaz: The Offspring. O seu terceiro álbum Smash de 1994 é dos mais vendidos até à data por uma editora independente. Por sua vez, o disco de 1998, Americana, imortalizou definitivamente a banda dos Estados Unidos, onde temas de skate rock como Pretty Fly (For a White Guy), The Kids Aren’t Alright e Why Don’t You Get a Job? são cantados e conhecidos por diversas gerações. É inegável reconhecer-lhes tal universalidade. Certamente, um concerto a não perder!

24 de agosto, sábado

O último dia do festival minhoto tem uma banda portuguesa no palco principal, os Linda Martini. Nas palavras da nossa redatora Teresa Colaço:

veremos novamente quatro amigos de Queluz a despejarem o seu rock desenfreado, cujas letras e riffs já fazem parte do tecido musical desta nova geração de melómanos nacionais

De seguida, será a vez dos Prophets of Rage. O super-grupo de rap rock formado apenas há 3 anos está a deixar-nos curiosos. Conta com 3 integrantes dos Rage Against The Machine e Audioslave: o baixista Tim Commerford, guitarrista Tom Morello e o baterista Brad Wilk. Incluem-se ainda, na sua composição, mais dois membros dos Public Enemy, o DJ Lord e o rapper Chuck D (que por cá passaram em 2004 dando um concerto absolutamente memorável) e ainda o rapper B-Real dos Cypress Hill. Só esta composição desperta uma curiosidade imensa em saber como serão estes 6 senhores de peso reunidos em palco.

A encerrar o cartaz, temos os infamous Gogol Bordello, que dispensam de apresentações, certo? É mais do que garantido podermos contar com um concerto desenfreado de punk rock cigano, como sempre nos habituaram.

Podes consultar toda a programação aqui no musicfest.pt e marcar com uma ⭐️ os concertos que não podes mesmo perder.

Ana Duarte  

Consultora Musical na Fonograna e fundadora da webzine CONTRABANDA. Estudou Music Business na Arda Academy e Línguas, Literaturas e Culturas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tinha uns pais melómanos que a introduziram a concertos/festivais, ainda tinha ela dentes de leite. 3 décadas depois, aproveita para escrever umas coisas no ponto de vista de espetador melómano (quando a vida de consultora musical lhe permite).


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