Blues Pills a 24 e 25 de Março no Lisboa ao Vivo e Hard Club

Blues Pills a 24 e 25 de Março no Lisboa ao Vivo e Hard Club

Um ano depois de terem encantado Lisboa e Porto com o seu rock intemporal, os BLUES PILLS regressam a Portugal para mais uma data-dupla em nome próprio. A banda liderada por Elin Larsson atua no Lisboa Ao Vivo e no Hard Club, a 24 e 25 de Março.

Poucas são as bandas contemporâneas que têm sorte (e talento!) suficiente para, num curto espaço de tempo, conseguirem definir um estilo único, individual e inimitável, abençoado por uma voz tão incrível e quente como versátil. Isso é ainda mais raro quando se fala de blues rock tradicional, com raízes bem definidas nas regras básicas da tendência. Os BLUES PILLS contêm todos esses elementos e usam-nos de uma forma muitíssimo inteligente para criar música extraordinariamente orelhuda e apelativa, que consegue a façanha de soar original e refrescante mantendo-se, simultaneamente, fiel às tradições do género estabelecidas nas décadas de 60 e 70. São, no entanto, as características individuais do grupo que tornam a música que fazem tão eletrizante; o baixo constante de Zack Anderson, o ritmo acelerado de André Kvarnström, a criatividade de Dorian Sorriaux na guitarra e, claro, o inimitável registo vocal da talentosa Elin Larsson separam-nos sem grande dificuldade de toda a competição. A jovem sueca é dona de um registo vocal raro nestes dias de autotune e estilo sobre substância; uma voz que escorre com emoção bluesy e geme com o poder de ícones como Janis Joplin, Aretha Franklin ou Tina Turne.

Elin Larsson não é, no entanto, o único elemento de destaque no coletivo. Como um todo, os quatro músicos funcionam como a unidade poderosa que qualquer grande banda deveria ser. A secção rítmica opera com uma fluidez impressionante e cria um alicerce suficientemente sólido e maleável para o impressionante trabalho de guitarra, que invoca o legado de ícones como Eric Clapton e Peter Green com uma destreza e um bom gosto que, feitas as contas, parecem quase sobrenaturais. Talvez tenha sido por isso, por essa capacidade aparentemente inata que têm para criar uma abordagem refrescante ao rock clássico e, simultaneamente, explorarem um apelo mainstream que remete o ouvinte de volta aos tempos áureos de clássicos como os Fleetwood Mac, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Janis Joplin ou Cream, que as estrelas se alinharam em 2011 para dar origem a esta muito peculiar constelação internacional. Reunindo músicos provenientes dos dois lados do Atlântico, nem um ano depois tomaram de assalto a cena com o som impressionante, emotivo e orgânico do single de estreia «Black Smoke», ao que se seguiu a edição do EP «Bliss» e, em 2014, da estreia homónima, que os viu fazerem-se à estrada e, durante os meses seguintes, atuarem para plateias cada vez maiores.

Já em 2016, depois de se ter estabelecido como uma das mais excitantes bandas para ver em palco, o coletivo revelou o real segredo para o seu enorme sucesso com o lançamento de «Lady In Gold», um segundo registo de longa-duração em que fizeram o impensável e, como se não fosse nada com eles, elevaram a um patamar superior de qualidade todos os predicados contidos nos seus antecessores. É certo e sabido que proficiência técnica e um bom registo vocal contam pouco quando as canções são fracas e, felizmente, os BLUES PILLS são mestres na arte de escrever melodias e refrães orelhudos. Em temas como «Little Boy Preacher», «I Felt A Chance» ou «Won’t Go Back», a banda usa os blues e o rock como base para as suas composições e injeta-lhes elementos de funk, soul, jazz e metal, gerando um som dinâmico que tem tanto de visceral e quente como de delicado. Sem nunca se perderem em pormenores cosméticos desnecessários, vão diretos ao assunto e, com uma classe assinalável, levam o ouvinte numa viagem por montes e vales, que tanto o pode pôr a bater o pé involuntariamente como a fantasiar sobre o Verão de 1968. No final, o resultado desta união de talento inato é a prova irrefutável de que o bom e velhinho rock’n’roll não tem idade, é intemporal. A conferir, ao vivo e a cores, nos dias 24 e 25 de Março de 2017, no Lisboa ao Vivo e no Hard Club, em Lisboa e Porto, respetivamente.

Os bilhetes para o concerto custam 20€, já à venda nos locais habituais.

Fonte: Press Release


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