14 Jul 2017 a 16 Jul 2017

O Douro, a boa vibe e o cheiro a música – O primeiro dia de MEO Marés Vivas

O Douro, a boa vibe e o cheiro a música - O primeiro dia de MEO Marés Vivas

A Sofia Felgueiras e o Pedro Gama andam pelo MEO Marés Vivas, em reportagem. O Miguel Inglês, vocalista dos Equaleft, também anda por lá e esteve à conversa connosco, sobre as suas expectativas para este festival, que acontece, pela última vez, ali mesmo no Cabedelo.

As 16h da tarde marcavam o tempo de Run, Forest Run, visto que as fãs de Diogo PiçarraAGIR já estavam quase a atacar os seguranças e a derrubar qualquer tipo de grade para garantir que têm os primeiros lugares para verem os seus mais que tudo ídolos.

No MEO Marés Vivas, o recinto está preparado para acolher cerca de 25 mil pessoas, apesar de ser o último ano do evento na Praia do Cabedelo. Esta é a 15ª edição e conta com uma bancada MEO com relva alcatifada, para os clientes MEO e para a imprensa, e uma vista de roubar o ar a qualquer um. O Douro, o pôr do sol e a brisa fresca que corre a toda a hora já fazem valer cada segundo deste festival.

É também de referir a preocupação com a pegada ecológica, tentando reduzir ao máximo o impacto ambiental que este tipo de eventos provoca no nosso planeta: introduzem-se painéis solares, as águas de Gaia hidratam de forma gratuita todos os festivaleiros e tudo isto em copos de papel recicláveis.

O pontapé de saída foi dado em português, com os Quatro e Meia, exatamente um pouco depois desta hora, no Palco Santa Casa. Mas, com o ar do Norte, seguiram-se os Souls of Fire, com bons ritmos que deixaram todos a dançar e a sentir a cena, mesmo aqueles que ainda não conheciam a banda nacional.

E depois desta óptima forma de começar, falta falar sobre o resto. O palco principal, Palco MEO, foi aberto quinze minutos depois das 20h também na língua de Camões. “Como é que é Gaia!?”, diz o artista do Sul, Diogo Piçarra, deixando claro que é sempre bom estar de volta. Com a sua banda, convida todos a sentirem o pôr do sol ao som do seu segundo e novo disco: “Bem vindos ao Do=”.

A energia é contagiante e lá vai Diogo a correr de um lado para o outro e, como é frequente, atirando-se para a plateia, ao som dos maiores sucessos como Tu e Eu, História e Dialeto. Ao palco subiu também Jimmy P, o artista natural de Vila Nova de Gaia, para cantar o sucesso Entre as Estrelas.

Sente-se o amor, sente-se a amizade e é tempo de dar a vez a Tom Chaplin, o antigo vocalista da banda Keane. Aparece ao público aqui presente envolto na bandeira portuguesa e canta os clássicos daquela que foi a sua banda, que todos sabem na ponta da língua por causa da rádio. Falamos de temas como Somewhere Only We Know, Everybody’s Changing, This is the Last Time. Não podemos deixar passar o blusão de lantejoulas, que faz um contraste em as músicas calmas que sempre interpretou e os novos sucessos mais boémios na vida pós-Keane.

Já a noite ia a meio quando foi a vez de Bastille, os grandes cabeça de cartaz deste primeiro dia de MEO Marés Vivas. Não houve bolo, mas houve direito a Parabéns, pois era o aniversário de Dan, o vocalista da banda inglesa. Um concerto cheio de energia, onde houve um esforço para se falar em português: “Olá, nós somos os Bastille, desculpem meu português”.

Com o palco bem composto pelos vários elementos da banda, e leds que passam mensagens políticas e sociais, cantaram os hits obrigatórios: Pompei, Good Grief e Of the Night. Dan também se passeou entre as fãs agressivamente histéricas, para fazer as suas delícias, levando-as à loucura.

Fecha-se o primeiro dia, também em português. AGIR deitou a casa a baixo, com a sua Team Got It! Dos habituais convidados, apenas Jimmy P esteve presente, mas nada faltou para que a festa fosse feita. Um concerto com dois lados de uma única moeda: os temas sentimentais e a lembrança de que quem realmente importa são aqueles que estão sempre lá para nós e o outro mais rebelde que não se importa de ser olhado ou criticado.

Um concerto longo que aqueceu a plateia quando o ar frio da metade da noite já se fazia sentir.Make Up, Como ela é Bela e Leva-me a Sério continuam a ser as músicas que mexem com aqueles que seguem o seu trabalho de trás para a frente.

Um dia dedicado aos mais jovens, mas aberto a todos os gostos. Ainda faltam dois dias de MEO Marés Vivas – e nós temos os horários AQUI mesmo à mão, só para ti.

 

Edição: Joana Rita

Sofia Felgueiras  

Diz que é jornalista, curte de apresentar televisão e ainda acredita em magia. Aquela criança histérica que vai conhecer todos os artistas. "Gotta Catch'em all!".


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Mais sobre: Agir, Bastille, Diogo Piçarra, Jimmy P., Os Quatro e Meia, Souls of Fire, Tom Chaplin


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